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Fotos reforçam suspeita de que morte de miliciano foi queima de arquivo

Reportagem da Veja aponta provável execução de Adriano da Nóbrega
publicado 14/02/2020
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Miliciano Adriano da Nóbrega foi morto pela PM em 9/II (Reprodução/Rede Globo)

A revista Veja resolveu estampar a capa de sua edição desta quinta-feira 13/II com fotos da autópsia de Adriano da Nóbrega, o ex-policial e miliciano com fortes elos com o clã Bolsonaro.

Adriano, chefe do grupo de extermínio conhecido como "Escritório do Crime", foi morto em uma operação policial na Bahia no domingo 9/II.

Apesar da capa com fotos do cadáver, digna do finado Notícias Populares, a reportagem reforça as suspeitas de que a morte de Adriano pode ter sido uma operação de queima de arquivo.

A ação policial contra o miliciano contou com cerca de setenta homens. De acordo com a reportagem, o corpo de Adriano exibia marcas de coronhadas e indícios de tiros disparados a curta distância.

As imagens reforçam as suspeitas de sua esposa e de seu advogado de que os policiais nunca quiseram prender Adriano  - mas, sim, executá-lo.

Disse à revista o doutor Malthus Fonseca Galvão, professor da Universidade de Brasília (UnB) e ex-diretor do Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal: "pode ter sido uma troca de tiros? Pode. Pode ter sido uma execução? Pode. Qual é o mais provável? Com esse disparo tão próximo, o mais provável é que tenha sido uma execução"

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