Gabrielli repudia delação seletiva
"É uma irresponsabilidade que atenta contra a verdade"
publicado
17/11/2015
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"As afirmações são mentirosas", disse Gabrielli
O Conversa Afiada publica posição de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras:
O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli de Azevedo repudia com veemência qualquer ilação de que a aquisição da refinaria de Pasadena serviria para “honrar compromissos políticos” ou ainda que teria o interesse de direcionar o projeto de Revamp à empresa Odebrecht, conforme afirma, irresponsavelmente e sem apresentar qualquer prova, o engenheiro Agosthilde Mônaco Carvalho.
“As afirmações são mentirosas. Se alguém se locupletou com operações fraudulentas relacionadas com a aquisição, que pague por seus erros, depois das investigações policiais e o devido processo legal. Corrupção é um caso de polícia e como tal deve ser tratado, dentro dos marcos legais vigentes na democracia brasileira. Se houve comportamento inadequado de alguns, que se cumpra a Lei”, afirma Gabrielli. “As delações premiadas destes corruptos confessos não trazem acusações diretas nem apresentam provas contra a minha pessoa, sempre se referindo a mim por 'ouvir dizer' de terceiros. É uma irresponsabilidade que atenta contra a verdade e que, sem dúvida, não se sustenta perante a Justiça."
A compra da refinaria de Pasadena atendeu ao Planejamento Estratégico da Petrobras, vigente desde 1997, que previa a expansão dos negócios de refino fora do Brasil. A aquisição foi aprovada, com base pareceres técnicos e jurídicos, pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração. O aludido prejuízo de US$ 792 milhões pela compra da refinaria nunca existiu, conforme a defesa do ex-presidente já demonstrou junto ao Tribunal de Contas da União. "É com indignação que vejo como funcionários e ex-funcionários da Petrobras confessam que se valeram de seus cargos para receber pagamentos indevidos por uma aquisição que atendeu ao Planejamento Estratégico da companhia e a todas as regras de governança vigentes à época", conclui Gabrielli.
“As afirmações são mentirosas. Se alguém se locupletou com operações fraudulentas relacionadas com a aquisição, que pague por seus erros, depois das investigações policiais e o devido processo legal. Corrupção é um caso de polícia e como tal deve ser tratado, dentro dos marcos legais vigentes na democracia brasileira. Se houve comportamento inadequado de alguns, que se cumpra a Lei”, afirma Gabrielli. “As delações premiadas destes corruptos confessos não trazem acusações diretas nem apresentam provas contra a minha pessoa, sempre se referindo a mim por 'ouvir dizer' de terceiros. É uma irresponsabilidade que atenta contra a verdade e que, sem dúvida, não se sustenta perante a Justiça."
A compra da refinaria de Pasadena atendeu ao Planejamento Estratégico da Petrobras, vigente desde 1997, que previa a expansão dos negócios de refino fora do Brasil. A aquisição foi aprovada, com base pareceres técnicos e jurídicos, pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração. O aludido prejuízo de US$ 792 milhões pela compra da refinaria nunca existiu, conforme a defesa do ex-presidente já demonstrou junto ao Tribunal de Contas da União. "É com indignação que vejo como funcionários e ex-funcionários da Petrobras confessam que se valeram de seus cargos para receber pagamentos indevidos por uma aquisição que atendeu ao Planejamento Estratégico da companhia e a todas as regras de governança vigentes à época", conclui Gabrielli.