General do Clube Militar diz que não põe a mão no fogo por Bolsonaro
O presidente do Clube Militar, general da reserva Eduardo José Barbosa, descartou haver condições neste momento para o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Para ele, o presidente pode ser alvo do processo desde que haja uma “argumentação”, “se realmente acharem alguma coisa que ele esteja cometendo de crime [de responsabilidade]”, disse em entrevista ao Valor Econômico.
“Ouvi falar, não sei se é verdade, que estão preparando um processo de impeachment por causa de ingovernabilidade. Isso não existe, que crime é esse?”, protesta.
Eleitor de Bolsonaro em 2018, Eduardo José Barbosa minimiza a presença do presidente no protesto. “Ele ter ido não há nada demais. Não estava propriamente apoiando aquelas faixas ou dizeres. Ele próprio não falou sobre quebra de hierarquia institucional”, diz
No entanto, o presidente do Clube Militar, instituição que costuma refletir o pensamento das Forças Armadas, ao ser questionado sobre a ligação da família Bolsonaro a casos de corrupção, afirmou que não põe a mão no fogo por ninguém.
“Não tenho nada a favor de Eduardo, nem de Flávio, nem do próprio Jair Bolsonaro. Se acharem alguma coisa desonesta de Jair Bolsonaro, que processem e, se for condenado, que seja preso também”, reforça.