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Globo chama miséria de "desordem"

Cegonhóloga vai trabalhar no regime de "jornada reduzida"?
publicado 05/11/2017
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A edição deste domingo 5/XI do Globo Overseas é de dar náuseas...

Um escândalo!

Imagine, amigo navegante, que, na Cinelândia, os bancos têm "donos"!

Na seção de Economia - o Delfim Netto diz e negará sempre, que, no Brasil "jornalismo de Economia não é uma coisa nem outra" -  há uma defesa vibrante da "opção à jornada reduzida".

E sugere que o "contrato intermitente" pode beneficiar (sic) 17,5 milhões de trabalhadores informais...

(É aquele capitulo da "lei" que aboliu a Lei Áurea que permite o capataz pagar o escravo só pelo período em que prestou o serviço.)

O Conversa Afiada sugere aos filhos do Roberto Marinho contratar a Míriam Leitão, que deve ganhar fortunas, no regime de "jornada reduzida"!

Como o Globo faliu e para lá segue a Globo, um contrato intermitente da Míriam ajudaria a pagar as contas.

Em tempo: o Ataulpho Merval não exigiria essa providencial providência. Quem paga as contas dele, no Brasil e além mar é o SENAC.

Em tempo²: O Globo tem uma página dupla para denunciar a desordem, os malditos moradores de ruas, os camelôs irregulares (sic), o consumo de drogas (quem são os consumidores do Nem?), dia e noite, e as praças e calçadas esquecidas por autoridades.