Globo chama miséria de "desordem"
A edição deste domingo 5/XI do Globo Overseas é de dar náuseas...
Um escândalo!
Imagine, amigo navegante, que, na Cinelândia, os bancos têm "donos"!
Na seção de Economia - o Delfim Netto diz e negará sempre, que, no Brasil "jornalismo de Economia não é uma coisa nem outra" - há uma defesa vibrante da "opção à jornada reduzida".
E sugere que o "contrato intermitente" pode beneficiar (sic) 17,5 milhões de trabalhadores informais...
(É aquele capitulo da "lei" que aboliu a Lei Áurea que permite o capataz pagar o escravo só pelo período em que prestou o serviço.)
O Conversa Afiada sugere aos filhos do Roberto Marinho contratar a Míriam Leitão, que deve ganhar fortunas, no regime de "jornada reduzida"!
Como o Globo faliu e para lá segue a Globo, um contrato intermitente da Míriam ajudaria a pagar as contas.
Em tempo: o Ataulpho Merval não exigiria essa providencial providência. Quem paga as contas dele, no Brasil e além mar é o SENAC.
Em tempo²: O Globo tem uma página dupla para denunciar a desordem, os malditos moradores de ruas, os camelôs irregulares (sic), o consumo de drogas (quem são os consumidores do Nem?), dia e noite, e as praças e calçadas esquecidas por autoridades.