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Ala do governo quer arrumar cargo para Weintraub no exterior para evitar prisão

Judiciário aguarda decisão
publicado 15/06/2020
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(Marcos Corrêa/PR)

A ala política do governo de Jair Bolsonaro - incluindo ministros que são militares - aumentou a pressão nos bastidores pela demissão de Abraham Weintraub do cargo de ministro da Educação. A informação é do blog de Andreia Sadi no G1.

"Nos bastidores do STF, a demissão de Weintraub é esperada para o quanto antes. Interlocutores da Corte ouvidos pelo blog afirmaram nesta segunda-feira (15) que o ideal seria ele ser demitido até a posse de Fabio Faria, na quarta-feira (17), uma vez que os chefes dos outros Poderes, como STF e Congresso, querem prestigiar o novo ministro das Comunicações, mas classificam como 'um constrangimento' comparecerem a um ato do governo federal, para prestigiar o Executivo, enquanto Weintraub seguir no comando da Educação, com ataques aos demais Poderes", escreve a jornalista.

Um assessor direto de Bolsonaro disse a Sadi temer que, se Weintraub não for demitido, as investigações no STF possam levar à sua prisão. “O ideal seria ele ir para o exterior”, afirmou.

Mais cedo, o Conversa Afiada informou que um frequente interlocutor de Bolsonaro transmitiu a ministros do STF a notícia de que Weintraub está mesmo com os dias contados no cargo. Segundo a fonte, a queda pode acontecer a qualquer momento. O relato é da coluna de Monica Bergamo na Folha de S.Paulo.

De acordo com a jornalista, magistrados acreditam, inclusive, que Weintraub pode ser preso se insistir em atacar as instituições - enquadrado, inclusive, na Lei de Segurança Nacional.