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Governo de SP teme o avanço do bolsonarismo na Polícia Militar

É uma "contaminação"
publicado 07/06/2020
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(Redes Sociais)

O governo de São Paulo, comandado por João Doria (PSDB), tenta conter o que considera uma “contaminação” do bolsonarismo na Polícia Militar e manter a neutralidade da instituição. As principais preocupações são o comportamento de policiais em manifestações nas ruas e as postagens de integrantes da ativa da PM em redes sociais

Segundo reportagem do Estadão, há, entre os bolsonaristas da ativa mais fanáticos, um major, sargentos e cabos que compartilham postagens de deputados da bancada da bala na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa. “Vejo de forma estarrecedora colegas apoiando ou criticando o governo”, afirmou o coronel da reserva da PM Glauco Carvalho, que comandou o policiamento da capital.

“O desafio de manter a política longe dos quartéis é grande. Há limites à liberdade de expressão, mas temos mantido a situação sob controle. A PM trabalha para o cidadão, não é polícia de governo, mas de Estado”, afirmou o secretário executivo da PM, coronel Alvaro Batista Camilo.

A associação Defenda PM, apontada como um dos focos do bolsonarismo na PM de São Paulo, reúne cerca de 2 mil oficiais, sob a presidência do coronel Elias Miler da Silva, hoje chefe de gabinete do senador Major Olimpio (PSL-SP). “A associação é apartidária. Mas os associados podem ter suas preferências políticas”, afirmou o coronel Ernesto Puglia Neto, secretário executivo da associação. “Nós nascemos para defender institucionalmente a PM.”