Greve continua, mesmo com o presidente de quatro
Durante a manhã de segunda-feira 28/V, caminhoneiros bloquearam quatro faixas da Via Dutra, em São Paulo (Reprodução: G1)
Mesmo após o presidente ladrão se ajoelhar e aceitar tudo o que os caminhoneiros exigiram, a greve continua em dezoito estados do Brasil: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Sаnto, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal.
Em todas as cidades, ainda há filas nos postos de combustíveis. Ônibus e demais serviços públicos continuam afetados.
Posto sem combustível em Perdizes, São Paulo (Reprodução: Twitter/G1)
No Rio de Janeiro, não haverá aula na rede municipal nesta segunda-feira. No interior do estado, caminhoneiros continuam o protesto às margens da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). Os motoristas estão enfileirados no acostamento, sem bloquear o fluxo.
Em São Paulo, ainda há protestos nas rodovias Anchieta, Imigrantes, Anhanguera e Régis Bittencourt. Na Raposo Tavares, manifestantes bloquearam todas as faixas do sentido interior-capital com pneus em chamas durante o início da manhã. Na Via Dutra, todas as faixas foram liberadas após a chegada da Polícia Rodoviária Federal, às 8:30.
"A greve não acabou, a greve está mais forte do que nunca", disse um caminhoneiro na Dutra, identificado apenas como Fábio. "Queremos redução maior do preço do diesel, queremos isenção do IPVA para caminhões, placa vermelha, dentre outras reivindicações".
Questionado sobre o prejuízo de estar parado há mais de uma semana, Fábio diz que "graças ao Temer, é um prejuízo que não vai ser tão sentido, porque já estava difícil de trabalhar".
Caminhoneiros seguem parados pelo oitavo dia seguido no Rio Grande do Sul (Reprodução: RBS TV/G1)