Grupo Anonymous liga Bolsonaro a traficante de crianças
Neste domingo (31/V), o grupo de hackers Anonymous acusou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de ter sido próximo de John Casablancas, empresário que tinha ligação com o presidente dos EUA, Donald Trump.
Casablancas foi um empresário da indústria da moda, criador da agência de modelos mais famosa do mundo, a Elite Models, responsável por alavancar modelos como Gisele Bündchen, Naomi Campbell, e Cindy Crawford. Ele morreu aos 70 anos vítima de câncer, em sua residência do Rio de Janeiro.
Conforme reportagem da Uol, em 2019, a modelo Shawna Lee contou aos autores do livro All The President's Women: Donald Trump and the Making of a Predator [Todas as Mulheres do Presidente: Donald Trump e a Gênese de um Predador, em tradução livre], que em 1992, quando tinha apenas 14 anos de idade foi obrigada a dançar sensualmente em um iate para Trump e John Casablancas.
“Algo que as pessoas devem olhar no Brasil é investigar se Bolsonaro (sic) tem algum vínculo com o traficante e estuprador de crianças John Casablancas, um associado próximo de Trump que atuava como procurador de negócios de Trump no Brasil sob algum cargo obscuro e indefinido.”, escreveu o grupo na rede social.
A manifestação do grupo veio após a explosão de protestos nos Estados Unidos em decorrência do assassinato de George Floyd pelo policial Derek Chauvin, em Minneápolis, no Estado de Minessota.
O grupo ainda afirmou que vai divulgar "muitos crimes" cometidos pela polícia norte-americana e que vai expor o governo dos EUA e diversos de seus crimes já praticados.
Mais nomes citados
Após citar Bolsonaro e o tráfico de crianças, o grupo divulgou mais nomes de famosos que poderiam estar ligados a esse tipo de crime, incluíndo outro brasileiro, o ex-piloto de Fórmula 1 e empresário Pedro Paulo Diniz. O Anonymous cita também a modelo Naomi Campbell, Michael Jackson, Charles Spencer (irmão da princesa Diana), dentre outros famosos.