Haddad: equívocos de Mandetta têm recebido pouca atenção

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad chama a atenção, em sua coluna na Folha de S.Paulo deste sábado 21/III, para os equívocos do Ministério da Saúde ao lidar com a pandemia do novo coronavírus.

Antes, claro, Haddad trata do presidente da suposta República: "se quem deveria liderar a nação, além de incapaz, for mentalmente perturbado, os danos sociais, que já são grandes, podem se tornar irrecuperáveis", escreve.

Mas, além do fato de que "quem conduz o país não tem juízo", há uma série de erros cometidos pelo ministro Luiz Henrique Mandetta que têm recebido pouca atenção.

Haddad cita ao menos quatro providências que ainda não foram tomadas:

1) Testes em massa e distanciamento social são medidas fundamentais para que o sistema de saúde não colapse. E o governo nada faz;

2) Ampliação de leitos de UTI, já que, se a proliferação não for contida, os leitos não serão suficientes;

3) Recomposição do Mais Médicos e retomada do Revalida;

4) Provisionamento de insumos necessários ao enfrentamento da pandemia deve ser garantido por ação governamental.