Impítim: a patética minoridade do Gilmar Mendes
O ministro Celso de Mello acaba de tomar decisão que fulmina outra tentativa dos taradinhos - essa turma que parece configurar o que no Direito Penal se chama de "formação de quadrilha", a começar pelo Cunha, aquele que recebe ministro (sic) em casa para café da manhã.
Foi essa categórica decisão: não vem que não tem impítim.
O Teori já tinha dado um safanão no anão do Cunha.
A Rosa Weber mandou ele ficar quieto e parar com essa mania de querer embriagar a Constituição no Tour d'Argent.
O Barroso perguntou: vocês querem um país sério ou uma republiqueta, como Honduras e o Paraguai, que brincam de trocar o presidente porque perdem a eleição?
O Bicudo, deserdado pelo filho, e o Reale - ah! não se controla a descendência, diria o professor de Genética Aplicada... -, essa dupla tresloucada ("a Fernando Henrique o que é de Fernando Henrique") acaba de entrar com o 469º pedido de impeachment, em que legitima o poder do Cunha, como observou o Janio.
Desses, o passar do tempo se incumbirá...
Mas, e o Gilmar, que ganhou um extra-mandato com o Cunha na Presidência da Câmara?
O Gilmar está condenado a ser minoria.
Na grana das empreiteiras na eleição, onde foi surrado no Supremo.
E agora na despudorada militância pelo impítim.
Por isso, o Rui Falcão já avisou que ele não pode julgar as contas da Dilma no Tribunal Eleitoral.
É como se o pai - mal comparando... - do Neymar Jr fosse apitar os jogos do Barcelona.
No Supremo, Gilmar é um Vasco!
Agora, no PiG... no PiG ele é uma seleção da Alemanha!
Viva (a Justiça d) o Brasil!
Paulo Henrique Amorim