Interpol e Tacla Duran fazem casa de Moro cair
Reprodução
De amigo navegante, a respeito da eliminação do nome de Tacla Duran da lista de procurados da Interpol:
Casa do Moro caindo... Decisão da Interpol diz no parágrafo 53 claramente:
"...devido à conduta do juiz responsável pela condução deste caso no Brasil, há dúvidas suficientes sobre o fato de ter existido uma violação do artigo 2 da Constituição da Interpol."
Atenção ao artigo 53, um dos motivos da Interpol para retirar Tacla Duran do alerta vermelho: dúvidas diante da conduta do juiz responsável (Moro) suficientes para violar o artigo 2; a cooperação só pode se dar com direitos fundamentais garantidos.
Reprodução
O documento afirma o seguinte:
53. A Comissão considera que as alegações apresentadas pelo requerente de que, devido à conduta do juiz responsável por presidir o caso no Brasil, existem dúvidas suficientes em relação ao fato de uma violação ao Artigo 2 da Constituição da Interpol ter existido.
54. Nesse contexto, o requerente apresentou evidências, facilmente verificáveis através de pesquisas públicas, para apoiar sua afirmação de que o juiz se pronunciou publicamente contra ele durante entrevista e, ao negar petições para que ele prestasse depoimento como testemunha em outros casos, emitiu opinião a reseito da veracidade de qualquer informação que ele pudesse apresentar.
55. A Comissão afirma que os elementos apresentados pelo Bureau Central Nacional da Interpol não são suficientes para rebater tal contenda.
56. A Comissão considera, também, que nenhuma investigação formal está em curso a respeito das acusações apresentadas pelo requerente durante seu testemunho perante o Congresso brasileiro, mesmo meses após uma representação formal baseada em suas alegações ter sido apresentada por deputados ao Ministério Público.
57. A Comissão afirma, também, que a informação apresentada pelo Bureau Central Nacional não foi suficiente para esclarecer a situação.
Em tempo: segundo investigações, Tacla Duran, atualmente na Espanha, foi operador da Odebrecht em repasses de propina no exterior. Ele acusa o juiz Moro de receber valores indevidos, através de um amigo, o advogado Carlos Zucolotto Júnior, para favorecer delatores da Operação Lava Jato. Em entrevista ao Roda Viva em março, Moro disse que a acusação é apenas uma tentativa de afastá-lo do caso.