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Investigação sobre miliciano ligado a clã Bolsonaro avança

Adriano da Nóbrega empregou a mãe e a ex-mulher no gabinete de Flávio Bolsonaro
publicado 15/03/2020
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Imagem: mntagem/reprodução

A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro investigam o espólio milionário deixado por Adriano Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, informa o Estadão neste domingo (15/III).

Adriano foi morto no dia 9 de fevereiro por policiais da Bahia. Ele estava foragido da justiça desde janeiro de 2019.

As apurações são sobre lavagem de dinheiro e buscam identificar operadores financeiros e aliados, além de dimensionar a fortuna acumulada por Adriano, que chegou a empregar a mãe e a ex-mulher no gabinete de Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio.

Hoje senador, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro não é alvo da investigação.

Rachadinha

De acordo com a reportagem, o objetivo da investigação, agora, é recuperar a fortuna adquirida com dinheiro de crimes e reverter para os cofres públicos, além de avançar sobre os métodos de lavagem de dinheiro da milícia e operadores e aliados que davam cobertura ao esquema.

Nesse ponto, segundo o Estadão, as investigações cruzam com apuração do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre suposto esquema de "rachadinha" - apropriação de parte dos salários de servidores - no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa , por meio do ex-assessor Fabrício Queiroz - que era amigo do capitão Adriano. A mãe e a ex-mulher do miliciano fazem parte do grupo de servidores que é alvo da investigação - que está parada por ordem do Tribunal de Justiça.

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