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Janot quer enterrar o Joesley na vala da Satiagraha e da Castelo

Os canalhas ficam de fora!
publicado 05/09/2017
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Em doze dias o Procurador Janot deixa o cargo.

Doze míseros dias.

Passou ali sentado oito anos menos doze dias e prestou grandes serviços à causa do Golpe dos canalhas, segundo a acepção do Requião e do Lindbergh.

O maior deles foi prender o Eduardo Cunha só depois que o Eduardo Cunha derrubou a Dilma, quando não tinha mais serventia.

Depois, parecia querer limpar a biografia e voltar ao remanso da aristocrática dinastia dos Monteiro de Barros, de Minas.

E foi para cima do MT, o ladrão presidente e terçou armas com o Ministro Gilmar Mendes.

Na verdade, não passava de um "malandro meleca", como se diz lá em Cascadura (ou dizia...).

Agora, quando faltam doze dias para ir embora, faz uma denúncia estranha, esdrúxula, estapafúrdia.

Diz que há patranha até no Supremo, mas não diz qual, como e de quem...

O ansioso blogueiro tem uma explicação para esse alucinado "último gesto".

O Dr. Janot quer desmoralizar a denúncia do Joesley e transformá-la no monte de despojos, que atestam a safadeza da República Federativa da Cloaca: fazer do Joesley um lixão como a Satiagraha e a Castelo de Areia.

E deixar na cadeia só os petistas e os amigos dos petistas.

E os canalhas todos de fora!

A vender o Brasil!

Paulo Henrique Amorim