Joaquim Xavier: Bolsonaro é o coveiro das liberdades
Jair Messias chama o torturador Ustra de herói nacional
publicado
08/08/2019
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A propósito dos elogios de Bolsonaro ao torturador Brilhante Ustra, o Conversa Afiada publica artigo de seu colunista exclusivo Joaquim Xavier:
Jair Bolsonaro passou de todos os limites. Chamar um torturador de “herói nacional” e receber a viúva de um facínora com todas as pompas é demais. Ultrapassa em vilania a metralhadora de impropérios que ele tem dirigido à sociedade brasileira nos últimos tempos.
Brilhante Ustra foi um dos personagens mais sombrios da história nacional. Torturador de ofício, comprazia-se com o sofrimento de suas vítimas. Covarde, só enfrentava quem estivesse indefeso num pau de arara ou cadeira de dragão. Foi assim que ele tratou oposicionistas como a ex-presidenta Dilma Rousseff e outros tantos que ousaram lutar pelas liberdades.
É uma sinalização definitiva das intenções do terrorista que tomou de assalto a presidência. Terrorista, sim: planejou explodir bombas em quartéis e adutoras. Por isso, foi expelido do Exército sem honra, nem glória.
Há mais do que provocação na atitude deste Johnny Bravo de araque. Em sete meses, nunca recebeu qualquer representante dos sindicatos ou movimentos sociais. Prefere o cheiro fétido dos porões.
O encontro de hoje mostra que tipo de “democracia” Bolsonaro imagina para o povo brasileiro. De resto, isto já vem acontecendo na prática, com a intimidação contra professores, torcedores de futebol, sindicalistas, jornalistas, advogados, o povo do nordeste e oposicionistas em geral. Pelo Brasil afora, há exemplos sem fim da desfaçatez com que qualquer policial de quarteirão investe contra as liberdades, espelhando-se no salvo-conduto conferido por Bolsonaro.
É um erro primário separar estas atitudes das “reformas” no plano econômico e social. Deixemos isto para os banqueiros e barões da mídia, ou de fora dela. O fim da aposentadoria, a liquidação dos direitos trabalhistas, a apologia do desmatamento, a destruição do ensino público e a degradação dos serviços oferecidos pelo Estado são a outra face da mesma moeda, a moeda da incineração das liberdades.
Bolsonaro é produto de uma eleição fraudulenta. Isto precisa ser repetido em alto e bom som. Derrubá-lo é um imperativo. Claro que isto não acontecerá apenas com vontade ou declarações. Se a relação de forças não permite realizar isto “ontem”, como seria necessário, o fim deste governo deve ser o norte a guiar as mobilizações populares e a ação parlamentar de quem pretende fazer uma oposição digna deste nome.
Brilhante Ustra foi um dos personagens mais sombrios da história nacional. Torturador de ofício, comprazia-se com o sofrimento de suas vítimas. Covarde, só enfrentava quem estivesse indefeso num pau de arara ou cadeira de dragão. Foi assim que ele tratou oposicionistas como a ex-presidenta Dilma Rousseff e outros tantos que ousaram lutar pelas liberdades.
É uma sinalização definitiva das intenções do terrorista que tomou de assalto a presidência. Terrorista, sim: planejou explodir bombas em quartéis e adutoras. Por isso, foi expelido do Exército sem honra, nem glória.
Há mais do que provocação na atitude deste Johnny Bravo de araque. Em sete meses, nunca recebeu qualquer representante dos sindicatos ou movimentos sociais. Prefere o cheiro fétido dos porões.
O encontro de hoje mostra que tipo de “democracia” Bolsonaro imagina para o povo brasileiro. De resto, isto já vem acontecendo na prática, com a intimidação contra professores, torcedores de futebol, sindicalistas, jornalistas, advogados, o povo do nordeste e oposicionistas em geral. Pelo Brasil afora, há exemplos sem fim da desfaçatez com que qualquer policial de quarteirão investe contra as liberdades, espelhando-se no salvo-conduto conferido por Bolsonaro.
É um erro primário separar estas atitudes das “reformas” no plano econômico e social. Deixemos isto para os banqueiros e barões da mídia, ou de fora dela. O fim da aposentadoria, a liquidação dos direitos trabalhistas, a apologia do desmatamento, a destruição do ensino público e a degradação dos serviços oferecidos pelo Estado são a outra face da mesma moeda, a moeda da incineração das liberdades.
Bolsonaro é produto de uma eleição fraudulenta. Isto precisa ser repetido em alto e bom som. Derrubá-lo é um imperativo. Claro que isto não acontecerá apenas com vontade ou declarações. Se a relação de forças não permite realizar isto “ontem”, como seria necessário, o fim deste governo deve ser o norte a guiar as mobilizações populares e a ação parlamentar de quem pretende fazer uma oposição digna deste nome.
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