Lock-out não reprensenta os caminhoneiros
E tem por objetivo atrapalhar os avanços conquistados no diálogo com o Governo
publicado
10/11/2015
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Da CNTTL/CUT:
CNTTL/CUT alerta que grupo tenta usar caminhoneiros em prol de interesses políticos
Esse grupo não representa os caminhoneiros e não tem compromisso com as reivindicações da categoria, sua pauta é derrubar o governo
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT (CNTTL) vem a público alertar para a manobra de um "grupo" que tenta usar os caminhoneiros em prol de interesses políticos, que nada têm a ver com a pauta de reivindicações da categoria.
A Confederação afirma que esse "grupo" que se auto-intitula "comando" e está articulando uma paralisação para segunda-feira (9) não representa os caminhoneiros brasileiros e tem por objetivo atrapalhar os avanços conquistados no diálogo permanente com o Governo Federal em favor dos trabalhadores.
Esse grupo, que alega "patriotismo", na realidade defende os políticos ligados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que foi o responsável por retirar a aposentadoria especial dos motoristas e nunca abriu canais de diálogo com os caminhoneiros. Em um de seus comunicados, esse grupo defende intervenção militar.
A Confederação reforça que esse movimento grevista é orquestrado por políticos e visa desestabilizar a presidenta Dilma Rousseff e desqualificar uma pauta séria e de luta que tem sido debatida com o Governo Federal, por meio de diversos ministérios e em reuniões do Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas – canal de diálogo criado no começo do ano pelo Governo Federal, após reivindicação da CNTTL/CUT, e no qual participam os verdadeiros representantes dos caminhoneiros brasileiros.
Nunca na história dos governos no Brasil, os caminhoneiros foram ouvidos e tiveram a oportunidade de realizar negociação direta com o Governo Federal, para que suas reivindicações pudessem ser atendidas.
A regulamentação da profissão do motorista, sancionada pela presidenta Dilma, e os investimentos em infraestrutura nas estradas são alguns exemplos (abaixo citamos mais) conquistados por meio do diálogo.
A CNTTL/CUT tem participado das reuniões regulares com representantes do Ministério dos Transportes. Nesta semana, foi realizada a 5ª reunião do Fórum, na dia 28 de outubro, em Brasília, que tratou de assuntos importantes para os caminhoneiros: atuação da Polícia Federal Rodoviária (PRF) na fiscalização das estradas e "Vale Pedágio"; recadastramento dos caminhoneiros no Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (RNTRC); implementação de acordo com a Lei do Motorista sobre a infraestrutura necessária para os pontos de parada; ferramenta para Cálculo dos Custos de Frete e a renegociação das dívidas dos transportadores autônomos de cargas modalidade Pró-Caminhoneiro e PSI Finame, via BNDES.
Os caminhoneiros não precisam de mobilização para derrubar governo. Os caminhoneiros precisam de mobilização para regulamentar frete e preço de frete, para melhorar as condições de trabalho como pontos de parada com estrutura adequada, confortável e segura para atender suas necessidades. Quem realmente representa os interesses da categoria está trabalhando e lutando para concretizar as reivindicações dos caminhoneiros.
Paulo João Estausia, Paulinho, é presidente da CNTTL/CUT.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT (CNTTL) vem a público alertar para a manobra de um "grupo" que tenta usar os caminhoneiros em prol de interesses políticos, que nada têm a ver com a pauta de reivindicações da categoria.
A Confederação afirma que esse "grupo" que se auto-intitula "comando" e está articulando uma paralisação para segunda-feira (9) não representa os caminhoneiros brasileiros e tem por objetivo atrapalhar os avanços conquistados no diálogo permanente com o Governo Federal em favor dos trabalhadores.
Esse grupo, que alega "patriotismo", na realidade defende os políticos ligados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que foi o responsável por retirar a aposentadoria especial dos motoristas e nunca abriu canais de diálogo com os caminhoneiros. Em um de seus comunicados, esse grupo defende intervenção militar.
A Confederação reforça que esse movimento grevista é orquestrado por políticos e visa desestabilizar a presidenta Dilma Rousseff e desqualificar uma pauta séria e de luta que tem sido debatida com o Governo Federal, por meio de diversos ministérios e em reuniões do Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas – canal de diálogo criado no começo do ano pelo Governo Federal, após reivindicação da CNTTL/CUT, e no qual participam os verdadeiros representantes dos caminhoneiros brasileiros.
Nunca na história dos governos no Brasil, os caminhoneiros foram ouvidos e tiveram a oportunidade de realizar negociação direta com o Governo Federal, para que suas reivindicações pudessem ser atendidas.
A regulamentação da profissão do motorista, sancionada pela presidenta Dilma, e os investimentos em infraestrutura nas estradas são alguns exemplos (abaixo citamos mais) conquistados por meio do diálogo.
A CNTTL/CUT tem participado das reuniões regulares com representantes do Ministério dos Transportes. Nesta semana, foi realizada a 5ª reunião do Fórum, na dia 28 de outubro, em Brasília, que tratou de assuntos importantes para os caminhoneiros: atuação da Polícia Federal Rodoviária (PRF) na fiscalização das estradas e "Vale Pedágio"; recadastramento dos caminhoneiros no Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (RNTRC); implementação de acordo com a Lei do Motorista sobre a infraestrutura necessária para os pontos de parada; ferramenta para Cálculo dos Custos de Frete e a renegociação das dívidas dos transportadores autônomos de cargas modalidade Pró-Caminhoneiro e PSI Finame, via BNDES.
Os caminhoneiros não precisam de mobilização para derrubar governo. Os caminhoneiros precisam de mobilização para regulamentar frete e preço de frete, para melhorar as condições de trabalho como pontos de parada com estrutura adequada, confortável e segura para atender suas necessidades. Quem realmente representa os interesses da categoria está trabalhando e lutando para concretizar as reivindicações dos caminhoneiros.
Paulo João Estausia, Paulinho, é presidente da CNTTL/CUT.