Lula passou o chapéu. Empreiteiros e banqueiros no esquema
Fernando Henrique Brasif, como se sabe, é inimputável, como todo tucano.
O site da revista Época tentou tirar do ar antológica reportagem sobre como e com quem ele fundou o iFHC.
Mais tarde, já com a mão na grana, ele aplicou os fundos gordos do iFHC no Banco Opportunity do Daniel Dantas.
Quer dizer, o bom pai à casa torna.
A fundação do iFHC, no Palácio do Alvorada, com o presidente no exercício do Poder, com a caneta ainda cheia de tinta, em qualquer Democracia do mundo botava esse Presidente em cana!
Mas, aqui, sabe como é, ele controla a Veja do Conde, o jornal nazional do Benvindo Sequeira, nomeou aquele empresário que, também, dá expediente no Supremo - e, portanto, não corre nenhum perigo!
Vamos imaginar, amigo navegante, que a revista Época e seu trepidante repórter – hoje na GloboNews, onde, sequer, dá complexidade ao óbvio – vamos imaginar que a “reportagem” fosse um pouquinho diferente!
A ideia foi do Bumlai.
Ele reuniu no Palácio do Alvorada, pouco antes de Lula deixar o Governo, dois empreiteiros (um deles, Emilio Odebrecht), quatro banqueiros e três industriais, um deles beneficiado por uma grossa privataria.
Primeiro, foi servido um jantar à São Bernardo, com pé de galinha e farofa de garrafa.
Bebida: cachaça e cerveja à vontade (a caixa de isopor com as cervejas geladinhas ficava à direita do anfitrião).
Bumlai sugeriu aos presentes um esquema de doação grossa para fundar o Instituto Lula.
Achou que, por baixo, seriam necessários R$ 5 milhões da Época.
Ou seja, uns dez milhões de hoje.
Uma banqueira, herdeira, na verdade, e primeira empregadora do Daniel Dantas, de quem guarda doces recordações, a banqueira protestou:
- Não, Bumlai, o Presidente Lula merece o dobro! Dez milhões.
Os presentes se sentaram na cadeira, de novo, tossiram com discrição.
O ambiente ficou carregado.
Até que o próprio Bumlai, sempre amigo do Presidente, chegou com a proposta conciliatória: sete milhões.
O que dava uns R$ 500 mil (da Época) a cada um dos presentes.
Uns pigarros aqui, outros ali.
Mas, tudo bem!
Viva a Transparência, a Democracia!
E começaram a pingar!
Terá sido dinheiro da Caixa Um ou da Caixa Dois?
Dúvida cruel!
Aí, o Presidente disse que ia tirar umas férias em Paris.
Na verdade, cogitava de ter uma “base” em Paris.
Mas, não seria melhor em Caruaru?, perguntou a banqueira generosa.
- Não, minha querida. Joguei fora meu espírito de pobre! Só faltava você querer que eu fosse para Maricá.
Pano rápido.
Em tempo: essa é a declaração de bens do Ministro-Chefe da Casa Civil, Luis Inácio Lula da Silva. Será que o FHC Brasif pode dizer o mesmo? - que saiu do Palácio com os bens com que entrou? E aquela fazendola em Minas, que acabou com o Jovelino... o Jovelino... Quá, quá, quá! - PHA
Paulo Henrique Amorim