Manaus: corte de gastos é cortar cabeças
Agamben chegou ao Sejus antes do Ministro (sic)
O índice de assassinatos dentro dos presídios do Amazonas é o maior do país.
Para cortar gastos, o Governo do Amazonas cortou 50% da verba destinada a presídios.
Mas, não se tem notícia de que tenha dado calote a nenhum banco.
O resultado é o maior morticínio em presídios brasileiros desde o Carandiru.
Segundo a GloboNews, seis presos foram decapitados.
Aparentemente, o motim é resultado de uma luta de facções, em que se destaca o PCC, que, em São Paulo, teve Alexandre Moraes, atual ministro (sic) da Justiça, entre seus advogados.
Moraes chegará a Manaus com 29 horas de atraso.
É provável que estivesse a cuidar da erradicação da maconha em Nassau ou nas Bahamas.
O presídio é privatizado.
O que não exime o Ministro da Justiça de formular uma política federal para presídios - especialmente onde o caldeirão ferve com a superlotação.
E Manaus, a capacidade era para 454 presos e havia 1.224.
Quem tem que formular uma politica federal para prisões é o Ministro da Justiça.
O Ministro da Justiça é o xerife do Brasil.
É bem verdade que no Governo da Dilma, o Ministro da Justiça era o zé Cardozo, um omisso em várias latitudes e não era xerife nem do tamanho das ombreiras de seus ternos.
Agora, não!
O Golpe nomeou um xerife.
E dois xerifes dos bancos, os açougueiros do neolibelismo.
E o resultado será sempre esse: para salvar os bancos - que já quitam dívida com o pagamento de 25%, em regime de moratória, cortar gastos e, de preferência, cabeças!
Cabeças de miseráveis, do Homo Sacer, de Agamben.
Horror! Horror! Horror!
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PHA