Mello Franco: por que o porteiro inventaria essa trama?
(Reprodução/Facebook)
O jornalista Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo, diz em sua coluna desta quinta-feira 31/X que "o porteiro terminou o dia como vilão, mas ninguém explicou por que ele inventaria toda essa trama para atingir o presidente", em referência ao porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, que afirmou que o assassino de Marielle entrou no local mencionando a casa de Jair Bolsonaro no dia do assassinato.
O colunista lembra que o testemunho do porteiro coincidiu com o que apontou o livro do condomínio, ou seja, uma visita à casa 58, a do "seu Jair". O próprio Jornal Nacional, responsável por fazer a denúncia na terça-feira 29/X, ressaltou que o então deputado federal Jair Bolsonaro não poderia estar em casa, já que registrou presença no plenário da Câmara naquela data.
Como ressalta Mello Franco, o ministro da Justiça, Sergio Moro, reforçou a pressão sobre o porteiro e ameaçou enquadrá-lo em três crimes: obstrução à Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa; o procurador-geral da República, Augusto Aras, também desacreditou o porteiro; e a promotora Simone Sibilio, do Rio, apresentou uma gravação de áudio para sustentar que Élcio Queiroz foi à casa de Ronnie Lessa, e não à de Bolsonaro.
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