Milícias governam o Rio
No Rio, o protagonismo é da Polícia. É o que demonstram as milicias
Reportagem de Antônio Werneck no Globo mostra que as milícias - além de executar Marielle - governam 14 cidades do Rio e 26 bairros da capital.
Há 20 anos, as milícias só governavam a região de Rio das Pedras, em Jacarepaguá.
As milícias se expandiram para outras áreas de negócios: extração de areia para obras, agiotagem, grilagem e contrabando de cigarros.
(Breve, essa ultima atividade entrará em colapso acelerado, porque o jenial Sergio Moro vai reduzir o imposto sobre cigarros para combater o contrabando. Assim, voltaremos a fumar - e contrair câncer do pulmão - para combater a corrupção e glorificar o Imparcial de Curitiba!)
As atividades originais permanecem em mãos da milícia: transporte clandestino, gatos de eletricidade e tevê a cabo e a marca registrada de todas as máfias - a venda (compulsória) de segurança.
Nessa mesma edição do Globo, o inacreditável, patético, grotesco governador Witzel é capaz de cometer as seguintes atrocidades:
'Snipers já estão sendo usados, só não há divulgação', diz Witzel sobre ação da polícia
(...) Sobre segurança, carro-chefe do seu governo: em três meses, os autos de resistência (mortes de bandidos em confronto com a polícia) subiram. Isso não preocupa?
Zero preocupação. Eu confio na polícia e tenho dito isso para eles. Quando eu acabei com a Secretaria de Segurança Pública, o objetivo era exatamente dar às polícias o protagonismo e o poder de decisão. Os criminosos provocam tiroteios, orquestram assaltos e arrastões exatamente para poder causar um certo pânico.
Uma prática bastante criticada da sua polícia é o uso de helicópteros para disparar contra bandidos em favelas, por conta do risco de a bala atingir inocentes. Isso também não o preocupa?
E algum morador foi atingido até agora? Não. A utilização de helicópteros é fundamental para coibir o tráfico. O que mais leva desespero a esses terroristas é aeronave sobrevoando a área deles. Porque aí eles não têm escapatória. Aí o que os bandidos fazem? Pegam moradores, botam fuzil na cara e falam assim: “Vai lá e reclama. Vai lá e coloca fogo”.
Na campanha, o senhor disse que a polícia ia usar atiradores de elite para mirar na cabeça e disparar. Quando pretende utilizar esses snipers?
O sniper é usado de forma absolutamente sigilosa. Eles já estão sendo usados, só não há divulgação. Quem avalia se vai dar o tiro na cabeça ou em qualquer outra parte do corpo é o policial. O protocolo é claro: se alguém está com fuzil, tem que ser neutralizado de forma letal imediatamente.
(...)
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