Militante de acampamento pró-intervenção militar em SP morre de Covid-19
(Reprodução)
Reportagem do UOL nesta sexta-feira 19/VI traz a história de Geni Francisca de Mello, de 72 anos, que era moradora e cozinheira do acampamento montado em frente a um quartel do Exército em São Paulo que pede "intervenção militar com Bolsonaro no poder".
Ela trocou a própria casa por uma das barracas montadas na calçada e era uma dos cinco integrantes permanentes até o coronavírus aparecer. Depois de ficar 33 dias internada, ela morreu na sexta-feira da semana passada, 12/VI.
O relato dos dias de agonia vem de Cristina Villas Boas, de 59 anos, também favorável à intervenção militar. Segundo a matéria, ela visita com frequência o acampamento e se tornou a pessoa mais próxima de Geni.
Ao falar sobre os dias de Geni no hospital, Cristina afirma que soube que os médicos não estavam medicando a amiga com cloroquina porque não havia familiar para assinar a documentação, uma exigência do hospital. Foi explicado aos médicos e enfermeiros que a cozinheira não tinha parentes. Coube à pessoa que levou Geni assinar a papelada.
"Assinei os protocolos. Eram oito folhas. Foram dias difíceis para ela, uma pessoa que estava dando o sangue pela pátria", opina.