Militar não quer fazer escada para Temer
Brito: governo fraco fortalece o PCC
publicado
18/01/2017
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Buraco negro: Moraes com os secretários de Segurança (Reprodução: Agência Brasil)
Por Fernando Brito, no Tijolaço:
Governadores reagem e fazem Temer cancelar ato de seu “triunfo”
É óbvio que os governadores não ficaram satisfeitos com o decreto de Temer de que, se quisessem, mandaria o Exército revistar os presídios.
Foi essa a razão do centésimo “mico” pago pelo Palácio do Planalto ao cancelar o ato solene em que isso seria, por pressões dos governadores que, mesmo à míngua de recursos, não quiseram meter a mão nesta cumbuca.
Nem o Exército ficou satisfeito, aliás, mandando avisar que sua troparia – decisão prudente – se não tivesse contato direto com os presidiários.
Os nossos militares, com toda a razão, não querem se expor a um massacre num pátio de presídio. Nem os nossos, nem os americanos, nem os franceses ou alemães gostariam.
Governadores e militares, ninguém parece muito interessado em fazer “escada” para Temer.
Os governadores, porque não querem servir de bucha para um sistema judiciário e carcerário falido, no qual logo teremos o mega-delírio de um milhão de seres humanos presos dob sua responsabilidade, sem os recursos que não têm sequer para pagar seus funcionários.
Os militares, porque a última coisa que desejam pé meterem-se num “Carandiru verde-oliva”, porque entre tiros, facadas e bombas, manter o controle de uma tropa é virtualmente impossível.
Do lado de fora (ou de dentro, se preferirem) as facções criminosas observam as vacilações do Governo se sentem o momento propício para crescerem diante do país.
A elas não importa “perderem” 300 ou 500 soldados.
A histeria encarceradora do sistema judiciário os repõe em uma semana.
É óbvio que os governadores não ficaram satisfeitos com o decreto de Temer de que, se quisessem, mandaria o Exército revistar os presídios.
Foi essa a razão do centésimo “mico” pago pelo Palácio do Planalto ao cancelar o ato solene em que isso seria, por pressões dos governadores que, mesmo à míngua de recursos, não quiseram meter a mão nesta cumbuca.
Nem o Exército ficou satisfeito, aliás, mandando avisar que sua troparia – decisão prudente – se não tivesse contato direto com os presidiários.
Os nossos militares, com toda a razão, não querem se expor a um massacre num pátio de presídio. Nem os nossos, nem os americanos, nem os franceses ou alemães gostariam.
Governadores e militares, ninguém parece muito interessado em fazer “escada” para Temer.
Os governadores, porque não querem servir de bucha para um sistema judiciário e carcerário falido, no qual logo teremos o mega-delírio de um milhão de seres humanos presos dob sua responsabilidade, sem os recursos que não têm sequer para pagar seus funcionários.
Os militares, porque a última coisa que desejam pé meterem-se num “Carandiru verde-oliva”, porque entre tiros, facadas e bombas, manter o controle de uma tropa é virtualmente impossível.
Do lado de fora (ou de dentro, se preferirem) as facções criminosas observam as vacilações do Governo se sentem o momento propício para crescerem diante do país.
A elas não importa “perderem” 300 ou 500 soldados.
A histeria encarceradora do sistema judiciário os repõe em uma semana.
Reprodução: Tijolaço