Moreira, o angorá que mia para os poderosos
E o Golpe da Proconsult?
publicado
28/04/2016
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De Fernando Brito, no Tijolaço:
Carta a Moreira Franco, o angorá que mia aos poderosos, sobre vandalismo
Senhor Moreira Franco, o senhor vai ao Estadão dizer que seria “vandalismo” negar ao governo golpista que o senhor integrará, na condição de íntimo auxiliar do Joaquim Silvério dos Reis que o assumirá, os dados e documentos oficiais.
Como tudo o que o senhor diz, isso é falso. O senhor, que já foi ministro várias vezes – de não sei quantos governos, pois onde houver uma teta lá estará Moreira Franco pendurado -sabe que isso é impossível: todos estes dados são, hoje, informatizados e suas chaves de acesso não pertencem só aos ministros, mas a vários funcionários, quando não são de acesso público.
O que vai dispensar qualquer homem público decente, que não tenha funções permanentes no Estado, de, por razões éticas, morais e até de pudor, de tocar em sua mão traiçoeira e olhar sua máscara de falsidade.
Não tente, portanto, empurrar conspirações para o lado de Dilma Rousseff, que pode ter muitos defeitos políticos, mas certamente não tem o caráter degradado de quem, em sua vida política, já bajulou desde o marxismo da AP até as botas de cavalaria do General Figueiredo, servindo ao centrão do Sarney, à afetação de FHC,até que se pendurou em Lula e na própria Dilma que agora apunhala.
O conspirador é o senhor.
Aliás, em matéria de boicote, lembro muito bem, como integrante do governo Brizola, que este deu à sua equipe todas as informações, quando o senhor se elegeu cavalgando a mentira do Plano Cruzado – e ainda assim só porque Brizola foi proibido pelo seu amigo Sarney de ir à TV. Atitude que o senhor não teve quando, quatro anos depois, foi escorraçado pelo povo carioca e fluminense.
Fui eu um dos que organizou a solenidade de posse e, se não fosse a correção absoluta do pessoal do Cerimonial e da Casa Militar, todos funcionários dignos e honestos, nem isso poderia ter transcorrido bem.
De qualquer forma, folgo em dizer que a sua ausência preencheu uma lacuna na festa popular da posse de Brizola.
Não se faça de vítima, senhor Moreira Franco, porque o senhor não é. Ao contrário, é um homem que só sugou poder em sua vida, desde que foi o “genro do genro” (de Amaral Peixoto, casado com Alzirinha Vargas, filha de Getúlio) até agora, quando é o “mordomo do mordomo”.
Brizola o chamava de gato angorá, não só por sua cabeleira, mas pela sua incrível capacidade de miar e ronronar docemente aos poderosos.
Não é a primeira vez que o senhor faz isso e há gente, como eu, que o sabe bem.
O senhor e a Globo acusavam Brizola de ligações com o jogo do bicho, mas quem recebia os bicheiros em coquetel no Palácio Guanabara era o senhor. Se quiser me processar por isso, porque não processou o jornalista Marcos Sá Correa, que o escreveu há 25 anos, sem desmentido.
Antes, o senhor havia demagogicamente prometido acabar com a violência em seis meses, mas o que se viu foi que estava dentro do seu palácio, o senhor Nazareno Barbosa, mentor de um dos mais dramáticos casos de sequestro no Rio, o do publicitário Roberto Medina.
Não há vandalismo algum, a não ser dos que se preparam, como o senhor, para vandalizar as conquistas do povo brasileiro, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, o reajuste do salário mínimo acima da inflação e a correção necessária das aposentadorias.
Estes, sim, são vândalos e entre eles está o senhor.
Um dia, o povo brasileiro terá o prazer de escorraçá-lo, como já escorraçamos nós, do Rio de Janeiro, e especialmente nós, de Niterói, onde vivo e o senhor não pode por os pés.
Como tudo o que o senhor diz, isso é falso. O senhor, que já foi ministro várias vezes – de não sei quantos governos, pois onde houver uma teta lá estará Moreira Franco pendurado -sabe que isso é impossível: todos estes dados são, hoje, informatizados e suas chaves de acesso não pertencem só aos ministros, mas a vários funcionários, quando não são de acesso público.
O que vai dispensar qualquer homem público decente, que não tenha funções permanentes no Estado, de, por razões éticas, morais e até de pudor, de tocar em sua mão traiçoeira e olhar sua máscara de falsidade.
Não tente, portanto, empurrar conspirações para o lado de Dilma Rousseff, que pode ter muitos defeitos políticos, mas certamente não tem o caráter degradado de quem, em sua vida política, já bajulou desde o marxismo da AP até as botas de cavalaria do General Figueiredo, servindo ao centrão do Sarney, à afetação de FHC,até que se pendurou em Lula e na própria Dilma que agora apunhala.
O conspirador é o senhor.
Aliás, em matéria de boicote, lembro muito bem, como integrante do governo Brizola, que este deu à sua equipe todas as informações, quando o senhor se elegeu cavalgando a mentira do Plano Cruzado – e ainda assim só porque Brizola foi proibido pelo seu amigo Sarney de ir à TV. Atitude que o senhor não teve quando, quatro anos depois, foi escorraçado pelo povo carioca e fluminense.
Fui eu um dos que organizou a solenidade de posse e, se não fosse a correção absoluta do pessoal do Cerimonial e da Casa Militar, todos funcionários dignos e honestos, nem isso poderia ter transcorrido bem.
De qualquer forma, folgo em dizer que a sua ausência preencheu uma lacuna na festa popular da posse de Brizola.
Não se faça de vítima, senhor Moreira Franco, porque o senhor não é. Ao contrário, é um homem que só sugou poder em sua vida, desde que foi o “genro do genro” (de Amaral Peixoto, casado com Alzirinha Vargas, filha de Getúlio) até agora, quando é o “mordomo do mordomo”.
Brizola o chamava de gato angorá, não só por sua cabeleira, mas pela sua incrível capacidade de miar e ronronar docemente aos poderosos.
Não é a primeira vez que o senhor faz isso e há gente, como eu, que o sabe bem.
O senhor e a Globo acusavam Brizola de ligações com o jogo do bicho, mas quem recebia os bicheiros em coquetel no Palácio Guanabara era o senhor. Se quiser me processar por isso, porque não processou o jornalista Marcos Sá Correa, que o escreveu há 25 anos, sem desmentido.
Antes, o senhor havia demagogicamente prometido acabar com a violência em seis meses, mas o que se viu foi que estava dentro do seu palácio, o senhor Nazareno Barbosa, mentor de um dos mais dramáticos casos de sequestro no Rio, o do publicitário Roberto Medina.
Não há vandalismo algum, a não ser dos que se preparam, como o senhor, para vandalizar as conquistas do povo brasileiro, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, o reajuste do salário mínimo acima da inflação e a correção necessária das aposentadorias.
Estes, sim, são vândalos e entre eles está o senhor.
Um dia, o povo brasileiro terá o prazer de escorraçá-lo, como já escorraçamos nós, do Rio de Janeiro, e especialmente nós, de Niterói, onde vivo e o senhor não pode por os pés.