Moro confessa que pensão dependeria de uma lei feita só para ele
(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro afirmou, em rápida entrevista ao Estadão, que a pensão mencionada por ele em seu pronunciamento de despedida da pasta foi "uma solicitação genérica" para sua família "caso fosse assassinado no combate ao crime organizado".
"A concessão dependeria de lei nova, e teve presente o fato da perda de 22 anos de contribuição previdenciária durante o exercício da magistratura", afirmou.
No discurso de sexta-feira 24/IV, Moro disse: “pedi apenas que, já que nós íamos ser firmes contra a criminalidade, especialmente a criminalidade organizada, que é muito poderosa, que se algo me acontecesse, pedi que a minha família não ficasse desamparada sem uma pensão. Foi a única condição que eu coloquei para assumir essa posição específica no Ministério da Justiça”.