Moro peita Gilmar?
Daquele que, merecidamente, recebeu o cobiçado troféu "Conexões Tigre":
Em resposta ao que chamou de “críticas genéricas ao excesso de prisões preventivas” decretadas no âmbito da Operação Lava Jato, o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso em primeira instância, afirmou que elas refletem ‘o lamentável entendimento de que há pessoas acima da lei e que ainda vivemos em uma sociedade de castas’.
“As críticas às prisões preventivas refletem, no fundo, o lamentável entendimento de que há pessoas acima da lei e que ainda vivemos em uma sociedade de castas, distante de nós a igualdade republicana”, afirmou o juiz na decisão desta sexta-feira, 10, em que negou o pedido de liberdade provisória do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – sob custódia desde outubro, por ordem do próprio Moro.
O recado de Moro foi dado após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na abertura dos trabalhos do Judiciário, na última terça-feira, 7, ter afirmado no plenário da Corte máxima. “Os ministros têm um encontro marcado com as alongadas prisões que se determinam em Curitiba”. Segundo o ministro, essas ‘alongadas prisões’ conflitam com a jurisprudência construída na Corte.
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