Moro quer ser o Corregedor Geral da Pátria
Breves observações de amigo navegante.
O Lula e D Marisa compraram uma cota de um edifício da Bancoop.
Era a cota de um projeto!
De uma hipótese.
O empreendimento foi um insucesso.
Os cotistas se reuniram, fizeram uma licitação, houve nove concorrentes e a OAS ganhou a obra para concluir o empreendimento.
Lula e D Marisa fizeram as contas e preferiram tomar o prejuízo.
Venderam a cota.
Aí, o Moro “obteve” indícios de que no apartamento ao lado daquele que o Lula não comprou havia uma mega lavação de dinheiro, igual à do Youssef no Banestado!
Ou maior!
E prendeu uns pés de chinelo.
De manhã cedo!
Para ganhar vinte minutos no jornal nacional!
Como o objetivo original da Lava Jato sempre foi prender o Lula, Moro resolveu investigar todos os moradores – inclusive o que nunca foi morador: o Lula.
O que tem isso a ver com a Lava Jato?
Nada.
Muito menos do que as contas fajutas do Youssef no Banestado!
Mas, o Dr Moro é idiossincrático!
Como diz o amigo: ele é o Controlador Geral da Pátria!
De Curitiba, ele queria investigar a Energia Nuclear, que fica em Angra, no Estado do Rio.
O Ministro Teori deu-lhe um chega pra lá.
(E, por isso, o Vertical verticalizou, na TV Afiada.)
Moro quis investigar as barragens na Amazônia, para proteger os bagres da Blablárina, a malandrina.
E fechar Belo Monte, em defesa dos Interesse Nacional Americano, disfarçado de Green Peace.
Ele quer a Pátria!
Menos investigar o inusitado fenômeno meteorológico que um tucano provocou na Paraíba: fez chover dinheiro.
Isso bateu na mão do Moro, mas… sabe como é, amigo navegante.
Não vem ao caso!
O delator diz que o Aecím é o mais chato para receber a grana, mas não vem ao caso.
O Delcidio e o Barusco confessam que roubavam desde os tempos gloriosos do Príncipe da Privataria, mas não vem ao caso.
O Tarja Preta ficará sempre protegido sob a tarja.
E o dono jatinho, por mais que o Paulo Roberto Costa tenha visitado o Eduardo Campos em Recife, o dono do jatinho sempre será o filho do Lula!
Paulo Henrique Amorim