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Moro trabalha para o Departamento de Justiça americano

Saturnino: ele é o juiz da Elite do Atraso!
publicado 17/06/2019
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O Conversa Afiada publica nova edição do Correio Saturnino, do grande brasileiro Saturnino Braga:

O PRÉ–juízo


Uma revelação insofismável expõe instantaneamente a verdade: o Juízo Final do Lula já estava pronto antes do julgamento. Juiz e promotor combinaram, previamente, apenas detalhes do processamento para facilitar o andamento do jeito que eles queriam, com mais agilidade. Também para que as razões da sentença fossem bem compreendidas e aceitas pela opinião pública. O juiz, no caso, é especialmente preocupado com a Opinião Pública.

Sou velho e conheço as coisas da política: a Opinião Pública, no Brasil, aquela que se reflete e se espelha na grande mídia global, já havia condenado o Lula. Chamo de opinião pública aquela que aparece nos jornalões, no rádio e na televisão; aquela que faz e é feita pelo pensamento desta Elite do Atraso definida por Jessé Souza.

É assim mesmo: o povo da massa, ou a massa do povo tem pensamento, sim, mas, pelo vício da cultura, ele é fortemente influenciado pelo patrão e pela mídia: o juízo espontâneo é imediatamente amoldado pelo que dizem “aqueles que sabem”...

Lula é condenável porque Lula é nordestino do interior, pau-de-arara atrasadão, que veio trabalhar em S.Paulo, tudo bem, mas que se meteu a fogueteiro de fazer política e fundar um Partido DOS TRABALHADORES!

“Não soube ficar no seu lugar”.

Então, por isto mesmo, “agora, sim, está no seu lugar”.

É o juízo do Moro, é o juízo da Elite, isto é, o juízo certo, não é necessário perder tempo e incomodar os senhores do Supremo para se chegar à conclusão esperada, ao Juízo natural, evidente por si mesmo. Basta combinar com o Procurador, não se prender a exigências burocráticas, simplificar as coisas, andar mais rápido neste processamento do óbvio.

Não há o que condenar neste Sr. Moro.

Sim, ele teve a colaboração dos amigos de sempre, a CIA e a Globo; nada mais natural, porém, ainda assim, devemos lhes agradecer.

Há quem diga, de outro lado, como eu, que este senhor Moro é um funcionário do Departamento de Justiça do governo americano, não do governo brasileiro.

Que toda semana ia lá pedir instruções de como dar andamento a este processo que faz parte – e é parte relevante – do plano de diminuir o Brasil que estava ficando importante demais. Reduzir nosso País à sua condição histórica de quintal, no máximo se sub-líder da América do Sul, obediente à Chefia do Norte.

Posição que sempre desempenhou muito bem, numa postura bem equilibrada do grande Itamaraty, até chegar esta cambada do PT, chefiada por este nordestino pau-de-arara que não tem noção das coisas, com um ministro que pensa que sabe tudo do mundo, a falar em soberania, como se o Brasil de antes não fosse uma nação soberana, que administrava livremente seus assuntos internos e, por decisão soberana, de seu governo e de suas forças armadas, seguia o Ocidente na sua política externa – o Ocidente, seu berço esplêndido e natural, suas tradições, seus valores, seus interesses como um todo, perante o outro mundo, o mundo oriental.

O Brasil finalmente tem um Juiz.

Que devia ser o Juiz Supremo, substituir o galã, que correu o risco e levou uma facada para poder ser presidente, e hoje reconhece sua falta de competência.

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