MP: Queiroz chegou a montar plano de fuga com Adriano e milícias
(Reprodução)
Ao pedir a prisão de Fabrício Queiroz, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) informou ao juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que localizou mensagens nos celulares de Márcia Aguiar, esposa do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, e Queiroz que apontaram para "um plano de fuga organizado para toda a família do operador financeiro que contaria com a atuação do então foragido Adriano Magalhães da Costa Nóbrega".
Depois disso, Márcia foi a Minas Gerais encontrar pessoalmente Raimunda Magalhães Veras, a mãe de Adriano, ex-capitão do Bope e acusado de ser o líder do grupo miliciano Escritório do Crime no Rio. Adriano morreu durante operação policial na Bahia para capturá-lo em fevereiro.
‘Conforme será demonstrado ao longo da presente peça, a análise do material apreendido demonstrou que os ora requeridos embaraçaram o regular andamento da investigação, com dinâmica estruturada, que envolveu atos de adulteração de provas, informações falsas nos autos, sonegação de endereços e paradeiros de investigados, além de possível envolvimento de FABRÍCIO QUEIROZ com milicianos do Itanhangá e um plano de fuga organizado para toda a família do operador financeiro que contaria com a atuação do então foragido ADRIANO MAGALHÃES DA COSTA NÓBREGA’”, diz a peça do MP.
Em tempo: o MP-RJ ainda encontrou evidências de que Adriano da Nóbrega transferiu cerca de R$ 400 mil para Queiroz, segundo informações do UOL.