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MP suspeita que Wassef coagiu Queiroz e Adriano da Nóbrega

Silêncio e controle em troca de proteção
publicado 22/06/2020
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) suspeita que Frederick Wassef, agora ex-advogado de Flávio Bolsonaro, tenha coagido Fabrício Queiroz a se esconder no imóvel em Atibaia (SP), a exemplo de outras testemunhas do caso da rachadinha, como o miliciano Adriano da Nóbrega, morto em fevereiro na Bahia. Ainda não se sabe se Flávio tinha conhecimento das coações. A informação é da coluna de Guilherme Amado na Época.

O MP tem indícios de que a ida de Queiroz para Atibaia e de Adriano para Esplanada (BA) foi uma exigência de Wassef, como condição para que recebessem ajuda para pagar suas defesas e em troca de proteção para as famílias.

Para terem garantida essa proteção, Queiroz e Adriano teriam ainda de se manter incomunicáveis, e suas famílias deveriam se mudar dos imóveis onde moravam. 

Tanto Queiroz, quanto Adriano da Nóbrega tiveram parentes empregados no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).