MPF aponta que possíveis crimes cometidos por Flávio Bolsonaro foram “sem sofisticação”
(Redes Sociais)
O Ministério Público Federal (MPF) confirmou na semana passada que a competência para investigar a suposta lavagem de dinheiro cometida pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em transações imobiliárias é do Ministério Público do Rio de Janeiro. A decisão, tomada no dia 8 pela 2ª Câmara de Coordenação e Revisão, foi revelada nesta segunda-feira 15/VI pela Folha de S.Paulo.
O procurador Sérgio Pinel, relator do caso, sustenta em seu parecer as suspeitas levantadas pela Promotoria fluminense na compra e venda de três imóveis na zona sul carioca. Pinel escreveu, porém, que a atribuição seria federal apenas se houvesse evidência de evasão de divisas nas transações que envolveram uma offshore no Panamá.
“Os crimes de lavagem de dinheiro cometidos com a contribuição de empresas no exterior, em geral, são mais complexos, ao passo que, no presente caso, por mais paradoxal que possa parecer, os possíveis crimes foram praticados sem qualquer sofisticação, tendo os supostos agentes criminosos comprado imóveis em nome próprio”, escreveu Pinel em seu parecer.