Na quebra de braço, ACM Neto perde
Prefeito de Salvador queria adiar integração ônibus-metrô
publicado
10/08/2017
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Via Bahia Notícias:
A guerra pela paternidade das melhorias na mobilidade urbana de Salvador está longe de chegar ao fim, porém uma das batalhas foi encerrada nesta quarta-feira (9) com uma derrota para o prefeito ACM Neto (DEM).
O gestor da capital baiana foi obrigado a recuar e integrar 100% da frota dos ônibus urbanos de Salvador com o metrô, pressionado pelas constantes ameaças do governador Rui Costa (PT) de que iria licitar linhas complementares para alimentar o sistema metroviário. Por uma questão estratégica, o prefeito argumentou que foram necessários estudos antes de viabilizar a integração total entre ônibus e metrô, após a celeuma se arrastar publicamente há mais de dois meses. Marketing substancial. ACM Neto não queria ver o governador capitalizar politicamente um sistema integrado de ônibus e metrô, enquanto a população seguiria reclamando da atual frota do transporte urbano que corta os bairros de Salvador.
Desde o repasse do metrô para as mãos do estado, ainda em 2013, quando ACM Neto iniciava o mandato e Jaques Wagner não tinha formalmente apresentado Rui como seu sucessor, há um debate sobre integração, com os empresários do setor de um lado – e a prefeitura mais próxima deste polo – e a CCR Metrô do outro – com o governo amparando. E, como não poderia deixar de ser, não deixa de ter uma mobilização envolvendo também a corrida eleitoral de 2018, quando ACM Neto e Rui Costa podem disputar, em lados completamente opostos, a corrida pelo Palácio de Ondina.
O governador conseguiu incutir que havia o esforço para integrar os modais, enquanto a prefeitura resistia. Antes que o estrago na imagem ficasse ainda maior, o prefeito foi prudente e recuou, anunciando algo que poderia estar vigente há mais tempo e retardado por interesses político-econômicos do poder público e da iniciativa privada.
A queda de braços, iniciada no final de maio, apesar de poder ser contabilizada positivamente para Rui, acabou ainda mais positiva para a população, que deve ganhar tempo no deslocamento dentro de Salvador, uma cidade cujo tráfego há muito não é convidativo.
O gestor da capital baiana foi obrigado a recuar e integrar 100% da frota dos ônibus urbanos de Salvador com o metrô, pressionado pelas constantes ameaças do governador Rui Costa (PT) de que iria licitar linhas complementares para alimentar o sistema metroviário. Por uma questão estratégica, o prefeito argumentou que foram necessários estudos antes de viabilizar a integração total entre ônibus e metrô, após a celeuma se arrastar publicamente há mais de dois meses. Marketing substancial. ACM Neto não queria ver o governador capitalizar politicamente um sistema integrado de ônibus e metrô, enquanto a população seguiria reclamando da atual frota do transporte urbano que corta os bairros de Salvador.
Desde o repasse do metrô para as mãos do estado, ainda em 2013, quando ACM Neto iniciava o mandato e Jaques Wagner não tinha formalmente apresentado Rui como seu sucessor, há um debate sobre integração, com os empresários do setor de um lado – e a prefeitura mais próxima deste polo – e a CCR Metrô do outro – com o governo amparando. E, como não poderia deixar de ser, não deixa de ter uma mobilização envolvendo também a corrida eleitoral de 2018, quando ACM Neto e Rui Costa podem disputar, em lados completamente opostos, a corrida pelo Palácio de Ondina.
O governador conseguiu incutir que havia o esforço para integrar os modais, enquanto a prefeitura resistia. Antes que o estrago na imagem ficasse ainda maior, o prefeito foi prudente e recuou, anunciando algo que poderia estar vigente há mais tempo e retardado por interesses político-econômicos do poder público e da iniciativa privada.
A queda de braços, iniciada no final de maio, apesar de poder ser contabilizada positivamente para Rui, acabou ainda mais positiva para a população, que deve ganhar tempo no deslocamento dentro de Salvador, uma cidade cujo tráfego há muito não é convidativo.