Não deixam Dilma votar em paz
Ao contrário do Traíra, que se escondeu dos estudantes da PUC, a Presidenta Dilma chegou de cabeça erguida a uma escola de Porto Alegre para votar neste domingo.
Ela foi recebida por dezenas de manifestantes contrários ao Golpe.
Mas a confusão começou quando soldados da Polícia Militar impediram a pequena multidão de acompanhar Dilma.
De acordo com informações da Agência Brasil, antes de a Presidenta chegar ao colégio, policiais fecharam parcialmente os portões do local.
Ao serem impedidos de entrar, jornalistas e apoiadores de Dilma passaram a discutir com PMs.
A ação da Polícia gerou vítimas: a candidata a vice-prefeita pelo PCdoB, Silvana Conti, teve a perna machucada. Ela, inclusive, prestou boletim de ocorrência.
A Presidenta disse que o comportamento da PM foi "absurdo": Isso é muito ruim para o país, nunca houve esse tipo de coisa, nunca a Brigada foi chamada e fecharam as portas. É lamentável".
O ex-ministro Miguel Rossetto, que chegou à escola com Dilma, afirmou que o PCdoB vai à Justiça Eleitoral, sob a alegação de censura.