No dia em que miliciano morreu, Moro vai às redes para defender publicidade infantil
No dia em que foi encontrado morto o miliciano Adriano da Nóbrega, ligado ao clã Bolsonaro e suspeito de envolvimento com o assassinato de Marielle Franco (PSOL-RJ), o ministro Sergio Moro, da Justiça, foi às redes sociais para defender publicidade infantil.
"A SENACON/MJSP está lançando consulta pública sobre novas regras para publicidade em programas infantis na TV e na internet. Proteger é preciso, mas sem inviabilizar. E as regras têm que ser similares na TV e na internet. Participe", escreveu o ex-juiz. "Quando criança, adorava assistir desenhos nos sábados pela manhã. Atualmente, quase não existem mais programas infantis nas TVs abertas, salvo honrosas exceções. Um exemplo de que o excesso de regulação pode inviabilizar a atividade", prosseguiu.
A SENACON/MJSP está lançando consulta pública sobre novas regras para publicidade em programas infantis na TV e na internet. Proteger é preciso, mas sem inviabilizar. E as regras têm que ser similares na TV e na internet. Participe.
— Sergio Moro (@SF_Moro) February 9, 2020
O miliciano Adriano da Nóbrega foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como chefe do chamado Escritório do Crime. Foragido há mais de um ano, ele é citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a esposa dele, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj.
Além de empregar parentes de Adriano, Flávio Bolsonaro homenageou o miliciano em duas oportunidades.
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