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Passeios são inúteis e não rendem nem migalhas a Bolsonaro

Janio: só os seus militantes o cercam
publicado 12/04/2020
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(Junior Guimarães/Governo de Goiás)

"Jair Bolsonaro erra até quando age em interesse próprio. Mais do que peças do confronto com seu ministro da Saúde, suas idas ao encontro de aglomerações, e já também ao comércio, são uma caça popularesca de porções do apoio corroído, até entre seus eleitores", diz Janio de Freitas em sua coluna na Folha de S.Paulo deste domingo 12/IV.

"Se essa demagogia lhe rendesse alguma coisa, seriam migalhas de recuperação nos aglomerados pequenos. Mas nem isso, se quem o cerca só o faz por ser ainda seu apoiador. O que esses aglomerados têm a dar, de fato, é o que, neste momento, os lúcidos procuram evitar", prossegue.

Janio também analisou a opinião, compartilhada por alguns jornalistas, de que Bolsonaro teria transferido o poder real, "a caneta", a tropas de generais palacianos, representadas por Braga Netto, da Casa Civil: "assim sendo, ou Bolsonaro se expõe contra a segurança presidencial incumbida aos militares, e portanto seu poder sobre os generais não se alterou; ou os generais concordam com a exposição demagógica, como têm concordado passivamente com todos os atos tresloucados de Bolsonaro e do trio filial. Aí incluídos, para o pasmo interno e internacional, os desatinos contra a Constituição e contra os interesses do país", completa Janio.