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Novo ministro da Educação já defendeu o fim do MEC e a privatização do ensino

Agora, diz que mudou de ideia...
publicado 03/07/2020
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(Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná)

Escolhido por Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Educação, Renato Feder já defendeu a extinção do MEC e a privatização de todo o ensino - a começar pelas universidades. A ideia está no livro "Carregando o Elefante - como transformar o Brasil no país mais rico do mundo, de 2007".

Como lembra reportagem da Folha de S.Paulo, a obra é um compilado de sugestões para diversas áreas da administração pública, idealizadas por Feder e seu antigo colega de trabalho, Alexandre Ostrowiecki. Quando assumiu a secretaria de Educação do Paraná, entretanto, ele disse que mudou de ideia, inclusive sobre a privatização do ensino.

No livro, eles sugerem a privatização de toda a educação, com a criação de um sistema de vouchers, em que famílias receberiam uma espécie de cupom com o qual matriculariam os filhos em uma escolar particular. O cupom seria pago diretamente à escola pelo governo. Segundo eles, a livre iniciativa e a competição formariam uma “irresistível pressão” para a melhoria do ensino.

“Portanto, apesar do gasto operacional ser o mesmo, financeiramente a privatização do ensino sairá muito mais barato”, completam, no livro.