Novo ministro da Educação já defendeu o fim do MEC e a privatização do ensino
(Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná)
Escolhido por Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Educação, Renato Feder já defendeu a extinção do MEC e a privatização de todo o ensino - a começar pelas universidades. A ideia está no livro "Carregando o Elefante - como transformar o Brasil no país mais rico do mundo, de 2007".
Como lembra reportagem da Folha de S.Paulo, a obra é um compilado de sugestões para diversas áreas da administração pública, idealizadas por Feder e seu antigo colega de trabalho, Alexandre Ostrowiecki. Quando assumiu a secretaria de Educação do Paraná, entretanto, ele disse que mudou de ideia, inclusive sobre a privatização do ensino.
No livro, eles sugerem a privatização de toda a educação, com a criação de um sistema de vouchers, em que famílias receberiam uma espécie de cupom com o qual matriculariam os filhos em uma escolar particular. O cupom seria pago diretamente à escola pelo governo. Segundo eles, a livre iniciativa e a competição formariam uma “irresistível pressão” para a melhoria do ensino.
“Portanto, apesar do gasto operacional ser o mesmo, financeiramente a privatização do ensino sairá muito mais barato”, completam, no livro.