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O adeus de Regina Duarte

A flatulência de 1,1%
publicado 07/03/2020
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O jornalista Leandro Fortes “dispensa” apresentações. Desde jovem no jornalismo Fortes já demonstrava seu estilo aguerrido, audacioso e muito além do comum. Na sua rede social, sua perspicácia sinaliza o presente do futuro da Regina Duarte

PEIDO DE TALCO

Os idiotas que nos governam criaram, em meio ao desespero, o conceito de "PIB privado" para alimentar o gado com um contra-argumento para as redes, diante da péssima repercussão do pibinho estilo 03, de 1,1%, em 2019.

A invenção, possível apenas em um governo de velhacos e farsantes, fez parte do pacote de distrações que incluiu a performance do palhaço Carioca, o bobo da corte dos Bolsonaros, e a posse de Regina Duarte, na Secretaria Nacional Cultura.

Canastrona, vestida em modelo de bolinhas, assim como suas sinistras acompanhantes - Damares e Michele -, Regina saiu-se pior que Carioca distribuindo bananas na frente do Palácio da Alvorada.

Num discurso pensado para ser engraçado, uma mistura de alusões a mitos, guloseimas, fantasias e explosões de gases com talco do cu de palhaços, Regina Duarte autoimolou-se diante de uma plateia especialmente preparada para o acontecimento: conservadora, ignorante e servil.

Poderá dizer, em suas memórias, que foi aplaudida no seu próprio enterro, em vida.
Em pouco tempo, sairá do governo, humilhada.