O silêncio covarde sobre os 80 tiros no Rio
Reprodução: Instagram/Jornalistas Livres
Diante de extermínio de um músico negro, no Rio, com 80 tiros disparados por milicianos do Exército de Caxias, cabe ressaltar as declarações do Presidente (sic) da Republica e de seu Ministro Presidente da Justissa, o Conje.
Do Diário do Centro do Mundo, sobre a entrevista do ex-Judge Murrow ao âncora do Big Brother (na qual ele também confunde "rusgas" com "rugas"):
“Foi um incidente que pode acontecer”: Moro culpa o acaso no fuzilamento de um inocente pelo Exército
(...) “Foi um incidente bastante trágico. É algo que pode acontecer”, conseguiu declarar.
Pode acontecer??
“De imediato, o Exército começou a apurar esse fato. Se houve ali um incidente injustificável em qualquer espécie, as pessoas têm que ser punidas”.
Se houve??
Mais: “Havendo uma situação de legítima defesa, se há o excesso, esse pode ser atenuado pela situação de violenta emoção. Mas não me parece o caso em questão”. (...)
E do PiG cheiroso:
Presidente evita comentar assassinato de músico
Dois dias depois do fuzilamento do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 51 anos, que foi atingido por 80 tiros por soldados do Exército na Zona Norte do Rio do Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro ainda não fez comentários sobre o tema, mesmo tendo domicilio eleitoral no Estado, e sendo um frequente usuário das redes sociais.
Questionado quatro vezes por jornalistas sobre a ausência de manifestações do presidente, o porta-voz, general Otávio do Rêgo Barros, disse que "as instituições do Exército Brasileiro, as instituições das Forças Armadas não compartilham com o equívoco dos seus integrantes, mas por óbvio precisa que seja feita uma apuração mais correta e justa possível".
"A questão referente ao incidente com a morte do cidadão eu repito: o Comando Militar do Leste e o Exército Brasileiro estão apurando os eventos em um inquérito policial militar, que está sendo acompanhado pela Justiça Militar e Ministério Público O Palácio do Planalto, como eu disse ontem mesmo, confia no desempenho e nas ações da Justiça Militar e do Ministério Público Militar e mais ainda nas ações do destacadas pelo Exército na condução do inquérito para elucidação total do fato", completou Rêgo Barros. Sobre se o presidente tinha feito alguma manifestação de pesar pelo assassinato, Rêgo Barros disse que "não. Não fez". (...)
Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa Afiada! Clique aqui e conheça! |