Odebrecht: Ministério Público distorceu fatos
"Trata-se de uma iniciativa não apenas ilegal, como cruel"
publicado
30/10/2015
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Em O Globo:
Marcelo Odebrecht diz que MP distorceu fatos para prendê-lo
Executivo afirma que notas apreendidas no seu celular foram mal interpretadas
SÃO PAULO — O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, entregou ao juiz Sérgio Moro um “autointerrogatório” onde nega ter qualquer gerência sobre contratos suspeitos e disse que o Ministério Público Federal distorceu os fatos para prendê-lo. O documento foi protocolado na Justiça Federal antes do seu primeiro interrogatório ao juiz, que ocorreu nesta sexta-feira. Nele, ele tenta se distanciar totalmente do comando da empresa.
Marcelo disse que a Odebrecht tem contas no exterior, mas disse desconhecer as contas suíças apontadas pelo MPF como fonte de pagamento de propina da empresa a funcionários da Petrobras. Ele disse que as anotações pessoais encontradas em seu celular usadas Polícia Federal para demostrar o suposto conhecimento dele de pagamentos de propina no exterior foram “mal interpretadas”.
“Fica evidente a distorção dos fatos com o objetivo malicioso de atribuir a mim uma intenção de fuga completamente infundada. Trata-se de uma iniciativa não apenas ilegal, como cruel, apenas para me sujeitar a pedido de prisão preventiva”, conclui o executivo no documento.
(...)
SÃO PAULO — O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, entregou ao juiz Sérgio Moro um “autointerrogatório” onde nega ter qualquer gerência sobre contratos suspeitos e disse que o Ministério Público Federal distorceu os fatos para prendê-lo. O documento foi protocolado na Justiça Federal antes do seu primeiro interrogatório ao juiz, que ocorreu nesta sexta-feira. Nele, ele tenta se distanciar totalmente do comando da empresa.
Marcelo disse que a Odebrecht tem contas no exterior, mas disse desconhecer as contas suíças apontadas pelo MPF como fonte de pagamento de propina da empresa a funcionários da Petrobras. Ele disse que as anotações pessoais encontradas em seu celular usadas Polícia Federal para demostrar o suposto conhecimento dele de pagamentos de propina no exterior foram “mal interpretadas”.
“Fica evidente a distorção dos fatos com o objetivo malicioso de atribuir a mim uma intenção de fuga completamente infundada. Trata-se de uma iniciativa não apenas ilegal, como cruel, apenas para me sujeitar a pedido de prisão preventiva”, conclui o executivo no documento.
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Em tempo: Aqui a íntegra do documento. (http://cdn2.jota.info/wp-content/uploads/2015/10/1015_DECL2.pdf)