Palocci: o perfil de um cachorro!
Breno: ele insulta os que resistem à tortura de Moro
publicado
08/09/2017
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Do Facebook de Breno Altman:
Papo reto sobre Palocci
Algumas pessoas, por espírito humanitário e extrema generosidade, tratam o comportamento de António Palocci como se ele, vítima das notórias pressões da Lava Jato, não tivesse resistido a essa tortura psicológica e que, portanto, não deveríamos julgar suas atitudes.
Essa complacência com o ex-ministro da Fazenda não tem cabimento, penso.
Assistam o interrogatório de ponta a ponta: sua atitude não é a de alguém envergonhado, constrangido, mas de um colaborador ativo e cúmplice da República de Curitiba e suas mentiras.
Palocci se transformou em um "cachorro", nome que recebiam aqueles que, militantes de esquerda, passavam a auxiliar o aparato repressivo da ditadura, assumindo o lado do inimigo.
As raízes políticas desse comportamento são longínquas, suas posições há muito passaram para o campo da colaboração de classe: desde os anos 90, pouco a pouco seu pensamento evoluiu para ideias próprias do capital financeiro.
Mas o que se consolidou essa semana é muito mais grave: houve ruptura moral e ideológica, Palocci se entregou ao papel de instrumento ativo dos piores inimigos do povo brasileiro.
Qualquer contemporização com seu comportamento é um tapa na cara da militância petista, um insulto aos que bravamente resistem nos cárceres da Lava Jato, uma desonra a todos os que, ao longo da história, tiveram que suportar privações muito, mas muito piores que as sofridas por Palocci, muitas vezes ao custo da própria vida.