Pentágono nos protegerá! Guedes tirou $ da Defesa!
Cadê os militares nacionalistas?
publicado
29/04/2019
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Do PiG cheiroso e o cancelamento sumário dos planos estratégicos de Defesa Nacional com a política de "ajuste" dos Xi! Cago Boys:
Sem orçamento, Defesa adia projeto estratégico até 2040
Para manter vivos e sem cortes seus projetos estratégicos de modernização, as Forças Armadas têm recorrido a renegociações contratuais que dilatam o prazo de entrega de novos equipamentos. A falta de recursos orçamentários no curto prazo faz com que projetos iniciados na década passada tenham, em algumas situações, cronograma ajustado até para um longínquo ano de 2040.
Um levantamento do Ministério da Defesa sobre o andamento financeiro de 12 programas mostra que já foram desembolsados R$ 38,2 bilhões. Só que faltam ainda mais R$ 93,5 bilhões. Diante da fragilidade fiscal, a repactuação dos prazos foi a saída encontrada pelos militares para honrar os compromissos com parceiros e fornecedores sem reduzir o escopo dos programas.
"Não tem mágica. Só pode fazer duas coisas para cumprir os contratos: ou a gente muda o escopo dele, refaz e diminui o projeto, ou a gente alonga o prazo", afirmou ao Valor o ministro Fernando Azevedo e Silva. Segundo ele, não são apenas os valores alocados no orçamento da Defesa que importam, mas a previsibilidade dos recursos ao longo do tempo. "Todo ano é uma briga orçamentária, e os projetos acabam sofrendo por causa disso."
No fim do mês passado, a pasta teve o segundo maior contingenciamento da Esplanada dos Ministérios, ficando atrás somente do da Educação. O bloqueio foi de R$ 5,1 bilhões - 38% do orçamento original para 2019. Azevedo acredita que esse corte temporário possa ser revertido ao longo do ano e aposta em mais recursos a partir de 2020, quando vai ser executado o primeiro Orçamento formulado pelo governo Jair Bolsonaro. "Eu tenho esperança na origem militar do presidente e no discurso dele em relação às Forças Armadas."
As repactuações contratuais, no entanto, levam frequentemente a um encarecimento dos projetos. Um caso emblemático é o do HX-BR, que envolve o desenvolvimento e a produção de 50 helicópteros - 16 para o Exército, 16 para a Aeronáutica e 16 para a Marinha, além de outros dois para transporte de autoridades.
Por falta de dinheiro das Forças Armadas, apenas 30 das 50 unidades foram entregues até o fim de 2017, quando deveria ter sido concluído o projeto. Os últimos ficaram para 2022. A francesa Eurocopter, que produz os equipamentos por meio de sua subsidiária Helibras em Itajubá (MG), já obteve reequilíbrio econômico-financeiro do contrato no valor de € 44 milhões. Agora, pleiteia mais € 33 milhões devido ao atraso, conforme apurou o Valor com fontes militares.
A dilatação mais extensa de cronograma atinge o programa de blindados Guarani. Fruto de uma parceria entre o Exército e a fabricante italiana Iveco, esse veículo anfíbio com capacidade para até 11 tripulantes está sendo produzido no complexo industrial de Sete Lagoas (MG). A ideia original era ter 120 blindados por ano até 2029. No novo cronograma, com 60 unidades anuais, o projeto foi estendido para 2040. (...)
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