Pesquisadores preveem lotação completa das UTIs em junho
Profissionais de saúde e segurança pública realizam ato pelo isolamento social em frente ao Hospital das Clínicas, em São Paulo (Créditos: Governo do Estado de SP)
Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) afirmam que, por conta da pandemia do novo coronavírus, todos os leitos de unidade de tratamento intensivo (UTI) nos hospitais públicos e particulares deverão atingir sua lotação máxima até o final de junho.
A situação, entretanto, deverá atingir primeiro o sistema público: ainda neste mês de maio, a maior parte dos estados brasileiros deverá passar pelo período de ocupação total dos leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS).
Tal cenário poderá atingir cerca de 20 estados e durar, em muitos casos, aproximadamente dois meses.
As informações são de reportagem de Fernando Canzian, na Folha de São Paulo deste domingo 3/V.
A internação de um paciente com covid-19 costuma durar entre 21 e 35 dias - o que explica a falta prolongada de leitos de UTI.
Segundo a reportagem, "mantida a tendência atual de ascendência da curva, o Brasil poderá registrar mais de 40 mil infecções diárias após a primeira semana de junho e um déficit de leitos de UTI acima de 20 mil ao final do próximo mês. Em São Paulo, os casos ultrapassariam os 9.000 ao dia e o déficit de leitos de UTI chegaria a quase 5.000".
Em tempo: leia a reportagem completa na Folha de São Paulo.
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