PF de Moro não acredita em ataque terrorista contra o STF
(Crédito: Nelson Jr./SCO/STF)
A Polícia Federal, subordinada a Sergio Moro, informou nesta segunda-feira 17/II que avisou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter encontrado mensagens na internet com ameaças a ministros do tribunal. Segundo a PF, entretanto, essas mensagens eram "genéricas" e não apresentavam indícios de que um ataque havia sido planejado.
"Todavia, cumprindo seu papel institucional e de forma preventiva, a PF informou ao ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do Inquérito n.º 4781, sobre a existência de tais mensagens", disse a PF em nota.
Leia a íntegra do texto:
Nas últimas semanas, monitoramentos de rotina, realizados pela PF, encontraram trocas de mensagens, via DeepWeb, com ofensas e ameaças a autoridades da República (Ministros do Supremo Tribunal Federal).
Tais ameaças eram genéricas e não traziam indícios de qualquer planejamento elaborado de possível atentado. Todavia, cumprindo seu papel institucional e de forma preventiva, a PF informou ao Ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do Inquérito n.º 4781, sobre a existência de tais mensagens.
As investigações, a cargo da PF, seguem em sigilo e tramitam com o objetivo de identificar os responsáveis pela difusão de tais mensagens.
Mais cedo, o Conversa Afiada publicou:
A Polícia Federal informou o Supremo Tribunal Federal (STF) de que ele pode ser vítima de um ataque terrorista. Segundo a coluna de Monica Bergamo na Folha de S.Paulo, o presidente da Corte, Dias Toffoli, encaminhou aos demais ministros um ofício sigiloso no qual ele fala sobre a possibilidade de que uma célula terrorista esteja preparando "agressões contra ministros deste tribunal".
Diante da ameaça, Toffoli recomendou aos magistrados que "reforcem a segurança pessoal nas atividades cotidianas".
Os supostos terroristas teriam afirmado que os ministros mantêm uma rotina que facilita o contato físico e visual. Os diálogos, segundo a Folha, teriam sido captados em janeiro e disparados pela Unidade Realendo Marcelo do Valle.
O ofício de Toffoli, ao que tudo indica, deixou os colegas de Corte apreensivos.