PF vai atrás de operador do Mineirinho
Oswaldo Borges cuidou do Caixa 2 das campanhas de Aécio
publicado
18/01/2018
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Do UOL:
PF fecha cerco e pede registros de endereços ligados a suposto operador de Aécio
A Polícia Federal solicitou cópias dos registros de entrada e saída de endereços ligados ao empresário Oswaldo Borges, apontado por delatores da Operação Lava Jato como operador do recebimento de caixa 2 de campanhas do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Borges comandou a licitação da Cidade Administrativa, obra mais cara da gestão do tucano e, segundo um delator da Odebrecht, teria cobrado e recebido dinheiro de propina e caixa 2 em favor a Aécio Neves e seu grupo político.
(...) A PF solicitou os registros das sedes da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), presidida por Oswaldo Borges entre 2003 e 2014. Os investigadores também pediram acesso aos registros das sedes da concessionária de veículos Minas Máquinas, da qual Borges é diretor financeiro, e de um apartamento alugado pela Odebrecht onde, segundo seus delatores, ocorriam as entregas de dinheiro vivo a intermediários de Borges.
O foco nesses endereços é uma tentativa dos investigadores de obter evidências que possam comprovar ou não os relatos de delatores da Odebrecht como Sérgio Neves, ex-executivo da empresa em Minas Gerais. Em depoimento prestado no ano passado, ele disse à PF que, em 2014, participou do pagamento de pelo menos R$ 5,2 milhões a Borges a título de caixa 2 para campanha presidencial de Aécio Neves e de outros integrantes do grupo político do tucano.
(...) Em 2007, sob o comando de Borges, a Codemig realizou o processo de licitação para a construção da Cidade Administrativa, complexo de edifícios criado para centralizar órgãos públicos do governo de Minas Gerais. A obra estava orçada em R$ 500 milhões, mas custou R$ 1,26 bilhão. Segundo delatores da Odebrecht e da construtura OAS, empreiteiras pagaram propina relativa à obra a Oswaldo Borges. (...)
Em tempo: sobre o Mineirinho, favor consultar o ABC do C Af.