PGR mandou arquivar menção a Bolsonaro no caso Marielle
Originais: Reprodução/Agência Brasil e Carolina Antunes/PR
O Procurador-Geral da República (PGR) Augusto Aras negou que exista qualquer vínculo entre o presidente Jair Bolsonaro e o assassinato da vereadora Marielle Franco. Ele afirmou, inclusive, que já havia recebido uma notificação sobre a citação ao nome de Bolsonaro nas investigações.
Aras disse, entretanto, que não viu "elementos suficientes" e mandou arquivar a notificação.
"Nos elementos informativos que o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro encaminhou ao Supremo [Tribunal Federal], que, por sua vez, encaminhou à Procuradoria-Geral da República, não há nada que vincule o presidente da República a qualquer evento. Não há nada", disse Aras ao Estadão.
Ele continua: "o Supremo mandou à Procuradoria, que mandou arquivar".
Segundo a Fel-lha, entretanto, Aras "não soube informar a data do arquivamento da notícia de fato".
O PGR afirmou também que aceitou o pedido de Sérgio Moro, ministro da Justissa, para apurar a citação ao nome de Jair Bolsonaro na investigação do assassinato de Marielle. Segundo Aras, o pedido será enviado ao Ministério Público do Rio de Janeiro.
"O que existe agora é um problema novo, o factoide que gerou um crime contra o presidente", disse o PGR.
Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa Afiada! Clique aqui e conheça! |
Leia também no Conversa Afiada:
- Bolsonaro vai a Moro e pressiona porteiro do condomínio
- Moro vai à PGR e diz que porteiro deve ter envolvido Bolsonaro "indevidamente"
- Moro age como advogado de Bolsonaro. De novo!
- Freixo: Moro, deixe de ser capacho!
- Serrano: ingerência de Bolsonaro sobre a PF no caso do porteiro é passível de impeachment
- Deputado quer incluir porteiro no programa de proteção a testemunhas