Podcast: Justiça condena Sininho. E os que badalavam o sininho?
Olá, tudo bem?
Esse podcast é sobre a Sininho, a líder dos black blocs que derrubaram a Dilma.
Sininho era encantadora.
A eterna criança ao lado de Peter Pan.
Foi a heroína infanto-juvenil do PiG nas jornadas de 2013.
Quando a Dilma começou a cair estrepitosamente.
Na campanha do “não vai ter Copa”!
Daquela turna do camarote do Itaúúú no Itaquerão, que mandou a Presidenta do Brasil…
Sininho era o símbolo perfeito da arruaça.
Pura. Virginal. Um anjo.
As crianças também queriam que Dilma fosse embora.
Com os corruptos do lulo-petismo!
Caetano vestiu máscara preta para defender o direito de os amigos da Sininho, os black blocs, saírem às ruas, anônimos, como bandidos.
O notável cineasta Arnaldo Jabor comparou os amigos da Sininho aos caras-pintadas que derrubaram o Collor, em memoráveis sermões na Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção).
Derrubem a Dilma! - só faltava dizer.
O Boechat defendeu o quebra-quebra e o vandalismo.
Porém, nenhum estimulante incentivou a Sininho mais que o jornal nacional!
As arruaças e a violência da Sininho se espalhavam pelo país afora – e o jornal nacional atrás.
São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro.
E o jornal nacional e a GloboMews a incentivar, a indicar o caminho.
Quando os criminosos subiam a Avenida Presidente Vargas, no Rio, em direção ao Maracanã, a GloboMews instruiu:
Não! Por aí, não!
Entrem à direita para fechar a ponte Rio-Niterói.
Era um conluio perfeito.
O Golpe pela televisão!
A ponto de a Globo suspender a novela das oito, seu maior faturamento, para cobrir a atividade criminosa, ao vivo, sob a batuta impecável, imparcialíssima, do Bonner!
O ansioso blogueiro chegou a gravar um vídeo como se fosse um black bloc em homenagem ao papel histórico do William Bonner.
E o que aconteceu à Sininho, a fadinha do jn?
O Tribunal de Justiça do Rio acaba de condená-la e sua gang à prisão por cinco e sete anos pelos crimes de formação de quadrilha; corrupção de menores; dano qualificado; resistência; posse de artefatos explosivos.
Os criminosos já tinha sido condenados pela morte, com um explosivo, do cinegrafista da Band, Santiago Andrade.
Eles foram condenados na Justiça.
E o Bonner? E o Ali Kamel, diretor do jornalismo (sic) da Globo?
Esses são heróis da Casa Grande!
Incondenáveis (enquanto a canoa não virar…)
Eis aí um dos mistérios da História do Brasil, que o Elio Gaspari poderia desvendar no seu quadragésimo-nono livro.
Quem é a Sininho?
Quem estava por trás do "Não vai ter Copa"?
Quem articulou?
Como?
Com que dinheiro?
Por que teve "não vai ter Copa" no Brasil e não teve na Rússia?
Quem é o braço direito do Capitão Gancho?