Polícia prende assessor de segurança de Witzel por suspeitar de extorsão
Estarão todos nas mãos da milícia? E ainda vão dar mais poder às polícias...
publicado
28/02/2019
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Em 2018, candidato a deputado federal, Pacca faz arminha com filho de Bolsonaro, empregador de miliciano; e na campanha do governador (sic) Witzel (Reprodução/Facebook)
Do G1:
Consultor de segurança de Witzel é preso em operação contra policiais suspeitos de extorsão
Policiais suspeitos de praticar extorsões são alvo de operação na manhã desta quinta-feira (28). Entre os presos está o policial Flávio Pacca Castelo Branco, consultor de segurança do governador Wilson Witzel. O Ministério Público do Rio de Janeiro e a corregedoria da corporação tentam cumprir quatro mandados de prisão contra estes agentes:
- Flavio Pacca Castelo Branco, consultor de segurança do governador Wilson Witzel (preso);
- Helio Ferreira Machado;
- Ricardo Canavarro (já estava preso);
- Tiago Pereira.
A força-tarefa afirma que os quatro policiais participaram de uma extorsão contra os dono de uma oficina em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no dia 5 de julho de 2017. O grupo os levou até a 52ª DP (Nova Iguaçu) para tentar obter R$ 10 mil a fim de liberá-los.
A força-tarefa afirma que os quatro policiais participaram de uma extorsão contra os dono de uma oficina em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no dia 5 de julho de 2017. O grupo os levou até a 52ª DP (Nova Iguaçu) para tentar obter R$ 10 mil a fim de liberá-los.
(...) o grupo procurado recebeu de um informante a "dica" de que poderia haver ligações clandestinas de água e de luz no estabelecimento.
Na loja, eles encontraram um “gato de água” e um Siena roubado. Chamaram o proprietário do carro ao local, avisaram aos donos da oficina sobre a ligação irregular e levaram todos para a delegacia. No entanto, o veículo não foi periciado ou apreendido.
Ao chegarem à 52ª DP (Posse), diz a investigação, os quatro policiais entraram em uma sala, com as vítimas do lado de fora. Pouco depois, um policial saiu, desejando “boa sorte” aos "convocados", levados para o escritório.
Celulares foram retidos. A sós com as vítimas, um dos informantes de Canavarro disse que elas deveriam “perder um dinheiro” para os policiais (...) Inicialmente, segundo a denúncia, os policiais exigiram R$ 50 mil às vítimas, que alegaram não ter o dinheiro. O informante, então, saiu da sala e negociou com os policiais uma redução para R$ 10 mil. Ao voltar para a sala, disse ainda que os policiais não deixariam a oficina de veículos em paz caso não aceitassem “perder um dinheiro para eles”. (...)
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