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Posse de Bolsonaro: jornalistas pediam autorização até para ir ao banheiro

Profissionais da China e da França abandonaram a cobertura
publicado 01/01/2019
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Relato e foto de Amanda Audi, do Intercept Brasil: " sem cadeira, sem estrutura, sem poder sair, sem nada acontecer"

O Conversa Afiada reproduz alguns dos relatos de jornalistas que sofreram com as condições impostas pela organização da cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, nesta terça-feira, 1º/I:

Não se trata cachorro como os jornalistas são tratados na posse de Bolsonaro. Não tem água, precisa de autorização pra ir ao banheiro, não pode circular pra lugar nenhum, jornada de 14 horas, fomos revistados duas vezes e nos alertaram que há risco de levar bala dos atiradores

— Amanda Audi (@amandafaudi) January 1, 2019

Falta de planejamento ou descaso? Vejam como os jornalistas credenciados para a cobertura da posse de #Bolsonaro estão sendo tratados nos corredores do #Senado. Registro de @sikafruni do @correio pic.twitter.com/DaWeokGx4u

— Ana Dubeux (@anadubeux) January 1, 2019

Até maças que jornalistas portavam foram jogadas no lixo. Será que a laranja seria permitida? Impossibilitados de trabalhar com mínimo qualidade, jornalistas estrangeiros da China e França deixaram a cobertura da posse (sem água, alimento e acesso restrito ao banheiro).

— George Marques (@GeorgMarques) January 1, 2019

O que a imprensa esperava de um governo de extrema-direita no Brasa? Liberdade para investigar? Profissionais que cobrem a posse em Brasília estão em situação insalubre por orientação do Palácio do Planalto. Mas ñ eram os outros candidatos que ameaçavam a liberdade de expressão?

— George Marques (@GeorgMarques) January 1, 2019