Prefeito de Itabuna explica declaração sobre "morra quem morrer"
(Reprodução)
Via G1 - Na última quarta-feira (1º), uma declaração do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (PTC), através de transmissão na internet, sobre a reabertura do comércio na cidade, ganhou repercussão nacional após ele dizer que autorizaria que estabelecimentos comerciais reabrissem as portas “morra quem morrer". Um dia depois, a gestão municipal divulgou uma nota afirmando que o prefeito foi mal interpretado e, nesta sexta-feira (3), em entrevista ao G1, Fernando Gomes explicou a declaração. (...)
"A gente diz as coisas e coloca umas palavras soltas, de raiva, já que está na pressão. Não colocaram o que eu disse antes. Ninguém fez mais em saúde em Itabuna que Fernando Gomes, tenho cinco mandatos de prefeito. Todos os postos daqui fui eu que construí. A pressão que estou levando ser humano nenhum aguenta. O governador está no palácio, prefeito está no palácio e prefeito está na rua. O Hospital de Base de Itabuna está hoje com 82 leitos, 10 leitos de UTI. Eu ia abrir [o comércio] e quando chegou na segunda-feira estourou [o número de casos da Covid-19] , encheu a Santa Casa e os 10 leitos de UTI do Hospital de Base. Sabe o que aconteceu? O prefeito que se vire para resolver o problema”, disse Fernando Gomes.
(...) "Sim [me arrependo]. Você solta uma frase... Bolsonaro solta, presidente dos EUA. Diz uma coisa e sai outra. É na pressão, o cara está nervoso com a pressão. Não é verdadeira [a frase] porque eu sempre procurei nos meus governos saúde e educação. Meu trabalho é esse e por isso me elegeram" (...)