Presidente da Fecomércio vai em cana. Xiii, Ataulpho!
Orlando Diniz, então presidente da Fecomércio-RJ, preso pela PF em 23/II (Crédito: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)
O amigo navegante certamente se lembra de quando o Conversa Afiada, a partir do Intercept, denunciou a maracutaia no Senac-RJ, que gastou quase R$ 3 milhões para contratar palestras de jornalistas (sic), comentaristas (sic) e analistas (sic) ligados à Globo.
O que mais faturou, claro, foi o Ataulpho Merval, o 12º Ministro do Supremo: R$ 375 mil!
Nesta terça-feira, a Lava Jato denunciou, pela 23ª vez, o ex-governador do Rio Sergio Cabral e... Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ e que dirigia o Senac-RJ e o SESC-RJ (que foi em cana no dia 23 de fevereiro, em etapa da Operação Jabuti, um desdobramento da Lava Jato).
Segundo o MPF, ele teria sido responsável por desviar, pelo menos, R$ 10 milhões dos cofres públicos (boa parte dessa grana teria sido tirada de empresas do "Sistema S"). Ainda de acordo com a denúncia, ele tinha poder político e econômico, além de uma estreita ligação com Cabral.
E o Ataulpho?