Procurador admite que não existem provas contra filho de Lula
Nesta terça-feira 10/XII a Operação Lava Jato deflagrou uma série de mandatos de busca e apreensão contra Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente Lula.
A força-tarefa de Curitiba decidiu, em sua 69a fase, requentar uma antiga investigação, já devidamente arquivada, de que a Gamecorp, empresa de tecnologia da informação da qual Fábio Luís é sócio, teria recebido repasses milionários de uma empresa de telefonia - que seria, na verdade, dinheiro para o próprio Lula.
Em 2016, a pedido da força-tarefa de Curitiba, a Polícia Federal analisou dez anos das contas do filho de Lula e não encontrou qualquer indício de corrupção.
Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, advogados de Lula, afirmaram em nota que a operação foi totalmente descabida e revela "a atuação parcial" dos integrantes da Lava Jato, com o objetivo de "dar continuidade à perseguição ilegal contra Lula".
O próprio presidente Lula, em seu Twitter, classificou o caso como "mais uma demonstração da pirotecnia de procuradores viciados em holofotes que, sem responsabilidade, recorrem a malabarismos no esforço de me atingir, perseguindo, ilegalmente, meus filhos e minha família".
Mas... E a Lava Jato?
O que a força-tarefa de Curitiba tem a dizer?
Eles já têm alguma prova que incrimine Lula ou seu filho?
Nada, conforme o procurador Roberson Pozzobon afirmou ao Globo: "temos que aguardar o resultado das buscas, amadurecer esta investigação neste aspecto".
"Obter essa prova é atualmente o maior desafio da investigação", conclui o Globo...
Faltam as provas. A convicção eles já têm...
Em tempo: Pozzobon é aquele procurador que afirmou não ter provas cabais de que Lula era o proprietário do triplex do Guarujá.
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