Produção em massa de cloroquina pelo Exército ajudou a derrubar Teich
A produção em massa de cloroquina pelo Exército elevou consideravelmente a pressão sobre Nelson Teich e contribuiu para a sua saída do Ministério de Saúde. Como informa a Veja, os militares ampliaram em escala sem precedentes a produção do medicamento que virou obsessão de Jair Bolsonaro - apesar de as pesquisas não apontarem sua eficácia no tratamento da Covid-19.
A média da produção do laboratório do Exército girava entre 200 e 250 mil comprimidos a cada dois anos. A nova meta de produção, em meio à pandemia, é de 1 milhão de comprimidos por semana (e já superou os 500 mil a cada sete dias em abril).
Além disso, a produção pelo Exército passou a receber a ajuda dos laboratórios químicos da Marinha e da Aeronáutica. Como não há demanda para a oferta gerada pela nova produção, a conta começou a ficar excessivamente cara.